E teve drama de novo. Brasil na semifinal, hora de separar os meninos dos homens
Jefferson Bernardes / Vipcomm |
Partida de forte elemento emocional, coisa de confronto sul-americano. Com um árbitro que deixou o pau comer em campo, a partida tinha uma cara de jogo de Libertadores em um alçapão qualquer na Argentina ou do Uruguai.
Com o Brasil, já foi dado o recado: não vai ter jogo sem emoção. Partida em que a seleção mandou no primeiro tempo. Meio time da Colômbia tremia feito vara verde em campo. Conseguiu fazer apenas um gol com Thiago Silva e tinha todas as oportunidades e caminhos para matar o jogo. Não marcou mais um e deu a deixa para que Pekerman controlasse os nervos da turma colombiana.
Com o segundo tempo rolando e o ataque brasileiro mais uma vez decepcionando (Fred mais uma vez nulo em campo), coube a David Luiz chamar a responsabilidade e mandar um pombo sem asa para fazer os 2 a 0, fazendo o que a turma lá da frente não estava dando conta. Felipão mais uma vez acusou o golpe. Trouxe o time para segurar o resultado. Tomou um gol de pênalti e mais um abafa nos minutos finais.
Alívio, time classificado.
Mais uma vez escrevo com misto de alívio, felicidade e outro tipo de preocupação. A partida contra a Colômbia teve no controle de nervos um fator importantíssimo. Todos conhecem o futebol alemão, com jogadores experientes, que mostram frieza e um grande pragmatismo em sua proposta de jogo. O Brasil bateu um grande adversário e terá pela frente o mais forte deles, que tem como característica o inverso do rival de Fortaleza. Há muito o que conversar até terça-feira. Bobeadas, nervosismo e desorganização tática podem custar um sonho de quatro anos.
Que venha a Alemanha. Hora de separar os meninos dos homens.
E palmas para o partidaço de David Luiz. Grande candidato a craque da Copa.
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