Não teve goleada, mas sobrou competência da Alemanhã campeã

Goetze e Muller / @fifaworldcup

A Argentina fez a lição de casa e soube montar uma proposta de jogo para tentar bater a Alemanha. Reconheceu que o outro time era melhor, fechou os espaços no meio-campo e apostou no talento de Messi e no que a turma da frente iria conseguir.

A proposta quase deu certo, ainda que o time argentino tivesse na mão algumas chances de marcar. Mas a pragmática Alemanha não tremeu, lutou e mostrou os seus diferenciais, especialmente um que estava fora de campo. Dois reservas, Schurrle e Gotze, vieram do banco para garantir a conquista da Copa.

Falar em justiça no futebol é algo muito delicado. Mas se é que ela existe nos campos, acabou sendo feita para o time de melhor futebol dessa Copa. A "seleção do futuro" tão falada há 4 anos lá na África do Sul não passeou em campos brasileiros, mas soube passar pelas dificuldades com a sua frieza tradicional e chegar na decisão após chocar o Brasil com os 7 a 1.

Um time técnico, que joga com força, e com um impressionante trabalho coletivo. Fruto do bom trabalho de Joachim Loew que aproveitou essa excelente geração, montou o seu time, teve apoio da Federação depois dos tropeços e hoje colhe os seus frutos. Não é um time de um jogador. Tem um elenco qualificado, que se dá ao luxo de deixar um Podolski ou um Mertesacker no banco. Ainda tem jovens valores, caso de Draxler, que virão para brilhar no futuro, já que essa é a última Copa de gente de longos serviços prestados, como Lahm e Klose.

A Copa no Brasil termina com uma linda festa dentro de campo. Não podemos esquecer tudo o que aconteceu na preparação e que preocupou tanta gente. Mas com a festa rolando, tudo correu bem. A Alemanha está de parabéns por ter mostrado tudo aquilo que todos nós brasileiros queríamos em um time de futebol. A lição está aí para ser aprendida. Há um time a bater.


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