Agora é hora de Brasileirão

Passada a folia das finais dos campeonatos estaduais, hora de focar no Campeonato Brasileiro que começa neste final de semana. Um time na A, quatro na B e mais dois na D vão representar o Estado, cada um atrás de seus objetivos.

É fato já bem passadinho que o Campeonato Catarinense não serve de referência pra nada, e a própria história está aí pra conferir isso. Como prova, o Criciúma saiu de um péssimo estadual no ano passado para o acesso à Série A e o título neste ano. As vezes, as más campanhas nos torneios locais servem como aviso para que haja uma reviravolta.

O Criciúma entra na Série A olhado com desconfiança pela grande imprensa. Campeã catarinense, o time é tratado como favorito ao rebaixamento. Há de se olhar esse rótulo com humildade: antes do time sonhar com Libertadores ou Sul-americana, a primeira coisa é se livrar da degola, chegando aos famosos 43 ou 44 pontos. Depois é depois. Menos mal que o time está buscando mais reforços, vai ter mais dinheiro entrando e, principalmente, tem um cara experiente como Vadão no comando. Ele conhece de Série A e pode dar o caminho certo. Organizado como é, o Tigre tem como tirar de letra a ameaça do descenso. Mas vai ter que jogar muita bola, e fazer valer o fator casa.

Na Série B, é muito cedo pra dizer quem é favorito ao acesso e descenso, excetuando o Palmeiras, time que recebe cota de Série A e vai ser o queridinho da grande imprensa no ano.
Chapecoense, Joinville, Figueirense e Avaí entram naquela igualdade de condições que só vai se desmanchar lá pra décima rodada. Ali começaremos a ver quem vai brigar na parte de cima, quem vai ter que fazer correção de rota e quem vai rondar a parte de baixo. Uma coisa é certa pra mim: só briga pra cair pra Série C quem não tem estrutura, torcida e condição financeira. E isso, felizmente, os quatro catarinenses tem. Qualquer prognóstico agora é chute.

E na D, Metrô e Marcílio Dias pegaram duas chaves pesadas para tentar ir pra C, numa fórmula em que só um time das chaves do Sul e Sudeste sobem, numa clara evidência de politicagem da CBF, que organiza um jeito que times do Norte obrigatoriamente subam, sem ter que disputar com a turma de baixo. Aí a briga daqui fica pior. E ano que vem, o Estado terá apenas uma vaga, no Estadual. Vai ficar mais complicado ainda.

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