Com drama no Oeste, deu interior na final

Aguante Comunicação / ACF
Repetindo o que aconteceu no dia anterior em Criciúma, bastaram três minutos para o roteiro do jogo que definiu o segundo finalista do estadual fosse delineado: em uma falha boba da defesa alvinegra, Rodrigo Gral fez 1 a 0 e aumentou a vantagem da Chapecoense, que volta à decisão depois de dois anos e garante uma vaga na Copa do Brasil de 2014.

Foi com drama, por causa do golaço contra de Fabiano. Mas diante de um time que aprendeu a jogar no novo terreno contra um time que precisava vencer mas não pressionou como devia, o resultado não poderia ser diferente.

E aqui eu preciso dar a mão à palmatória e parabenizar Gilmar Dal Pozzo e seus comandados: tinha sérias dúvidas de como renderia o Verdão no novo terreno da Arena Condá. Era sabido que em Xanxerê o domínio foi enorme, e na volta a Chapecó o time mostrou muitas dificuldades. Houve tempo para que o time se adaptasse, recuperasse o bom futebol no final do returno (que ainda não é o mesmo da primeira parte) e carimbasse a sua vaga na final.

Jogos decisivos trazem muitas verdades: parece que o torcedor alvinegro teve a prova que o time precisa melhorar muito para o Brasileirão. Marcelo Toscano pode ter feito seu último jogo como titular do Figueira, já que Rafael Costa é titular sem discussão. Em uma partida que o time de Adilson Batista precisava ter um mínimo de organização para pressionar e buscar a vitória (ainda mais depois de tomar um gol), o que se viu foi um show de erros de passe, nervosismo e falta de qualidade nas definições.

Facilitou o serviço da Chapecoense, que deu a oportunidade para o adversário. Se preocupou em defender, não tinha uma opção preparada de contra-ataque, mas contava com um pouco mais de qualidade no meio-campo. Tudo corria com tranquilidade, até o gol contra de Fabiano. O Figueira acordou, pressionou "no tranco", mas o pênalti no final pôs fim ao drama e colocou o Verdão em mais uma final, a quarta em sete anos.

E baseado no que a Chapecoense fez nas semifinais, não vou dar favoritismo. Claramente teremos um jogo tenso de ida, de um time que vai buscar fazer gols contra um que, desta vez, não terá a vantagem dos resultados iguais, já que na final há decisão por pênaltis. Aqui temos a decisão do melhor ataque contra o time mais organizado, e que reaprendeu a jogar em casa.

Duas belas partidas pela frente. E este blogueiro estará em Chapecó para acompanhar a decisão, que promete ser histórica.

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