A quarta: Chape 100% em casa afunda mais o JEC. Dupla da Capital toma importantes lições

Rodrigo Goulart / Diário do Iguaçu / ND
A Chapecoense segue bem no campeonato brasileiro graças ao seu rendimento em casa, com três vitórias em três jogos. É o tipo de time difícil de compreender, com atuações completamente distintas dentro e fora de casa, principalmente no que diz respeito ao brilho do seu ataque. Mesmo assim, o time vai fazendo a tarefa de casa e permanece longe da zona do rebaixamento, para onde deixou o Joinville mais afundado ainda na lanterna. O time de Vinicius Eutrópio, que foi modificado para o jogo (e tinha quem até pedia sua demissão) não foi forçado. Venceu com certa tranquilidade.

A situação do JEC necesita mudanças urgentes. Hémerson Maria é um técnico que construiu uma história no clube, conquistando dois títulos importantes. Mas como o time não conseguiu encaixar na Série A, a lógica do futebol pede a interrupção do ciclo. É hora da separação, sem antes reverenciar todo o trabalho que o técnico fez até agora. A forma como o tricolor vem sendo escalado decepciona bastante e prima por uma certa falta de coerência. Sem querer desmontar a excelente imagem que Maria deixa em Joinville, a situação necessita de um nome de larga experiência na Série A e que faça o time se comportar como membro dela. Nereu Martinelli tem direito a um tiro, sem chance de experiências. A aguardar como será a movimentação dos próximos dias, e sábado tem um Corinthians pela frente.

O Figueira fez um jogo equilibrado e perdeu fora de casa para o líder, o que não é nenhuma zebra. Perdeu no detalhe, num chute muito feliz de Nikão. Enfrentou no segundo tempo um time que sabe se fechar na marcação. Com um sistema de armação que ainda procura uma forma de jogar, agorÉ a com Carlos Alberto, o melhor em campo, as dificuldades apareceram. O Palmeiras, próximo adversário, é um time que busca se afirmar e tem uma forma bastante parecida de jogar. É assimilar o que deu errado, corrigir e confirmar o dever de casa.

Mafalda Press / Notícias do Dia
E há pouco para falar da goleada do Atlético-MG na Ressacada se não admitir que o Galo é, hoje, o time que mostra o melhor futebol no campeonato. Dominou o jogo, neutralizou a armação avaiana, e poderia até fazer mais se Vágner não estivesse lá para salvar. Vale a comparação: o time de Kleina pegou dois times de baixo da tabela e venceu. Foi pegar um favorito ao título e foi dominado. Agora é assistir o jogo e ver como o time se portou nesse cenário tão necessário para que se avalie bem o time. E ir pra Goiânia com a sensação de lição assimilada.



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