Avaí escorrega em casa de novo, e com o mesmo futebol

Semana passada, depois daquele empate contra o Grêmio, eu escrevi aqui no Blog que esperava uma contra-prova para verificar se o Avaí tinha reagido mesmo ou foi algum jogo diferenciado, aquela atuação inesperada, até por conta da atuação do adversário.

O jogo de hoje mostrou que o Avaí, por mais que o torcedor tenha a esperança alimentada, falta muito, mas muito para o time entrar em condição de competitividade. O Bahia é um time desorganizado, logo, não sendo um dos melhores do campeonato, e teve chances reais de vencer a partida. Ver o Avaí correndo feito louco atrás da bola, sem um mínimo posicionamento definido, com tantas bolas rifadas, é o cenário de um time que segue a cartilha do rebaixamento, com coisas que já poderiam ter sido arrumadas por Alexandre Gallo.

Falta qualidade no material humano do Avaí? Sim, falta, e isso ninguém aqui discorda. Mas peraí... há problemas de posicionamento, e isso eu faço questão de colocar em negrito, que já poderiam ter sido arrumadas faz tempo, e com as peças que o clube já tem. Caramba, mais um gol sofrido de bola aérea vinda de bola de escanteio, com o zagueiro Paulo Miranda surgindo de fora da área, seguindo a mesma cartilha de outros gols tomados. Da mesma forma o primeiro gol, quando Jóbson puxou a bola até a linha de fundo e nenhum jogador de azul foi capaz de imaginar que um atacante viria de trás para escorar. Isso é absurdamente básico no futebol. Qualquer jogador dos juniores aprenderia ao menos marcar espaço e marcar individualmente algum atacante adversário.

O clima não está bom e aquele empate em Porto Alegre não pode apagar as coisas. William reclamou da zaga, a torcida gritou pelo nome de Marcinho Guerreiro e, no meio disso, o time chega ao oitavo jogo sem vitória, com mais um tropeço em casa numa partida que os três pontos eram necessários e esperados. Hoje, o Bahia virou a partida, tomou o empate e teve no finalzinho da partida a chance de vencer, e se tivesse vencido, não seria um resultado injusto. O Avaí também teve suas chances, mesmo atuando de forma completamente desorganizada, num padrão tático inexistente, sem jogada ensaiada, coisa típica de começo de trabalho no Campeonato Catarinense. Alexandre Gallo já teve tempo suficiente para dar um mínimo de padrão ao time e não conseguiu. E dessa forma, pode trazer quantos jogadores quiser que o time não vai sair da zona de rebaixamento se o grupo não mostrar organização em campo.

As entrevistas coletivas irritam. Ouvir Gallo dizer que "gostou do jogo" e que "o time está bem postado em campo" são brincadeiras com a inteligência do torcedor. Hoje, vimos mais do mesmo. Sábado tem jogo contra o Atlético-PR, time que está na mesma má situação, que vai estrear Renato Gaúcho no comando técnico.

Comentários

  1. Opa agora falado em grandes, torço para o bvai cair. Queremos ter o prazer de ver eles sendo humilhados por nós na série B.
    Saudações Jequeanas

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  2. Rodrigo,o Avaí e seu futebol teria alguma comparação com o futebol do Criciúma por exemplo na B só que com pequenas diferenças ou nada disso?
    Achei que na primeira etapa o time não foi tão mal,só que na segunda é que veio a facada final e o Avaí nada jogou!Sem chances de virada,por mais que torcessem ali.
    Abraço
    Igor
    meu blog de esportes: http://igoresportes.blogspot.com/ e no twitter @blogdoigor05 o twitter do blog de esportes pra quem quiser seguir!

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