Zé Carlos vem do banco (de novo) pra salvar o Tigre

Jogo com muito frio que caminhava para mais um empate, o que em se falando do Criciúma em casa era uma realidade um tanto quanto preocupante. Foi quando apareceu a estrela (de novo) do Zé Carlos, que veio do banco e garantiu mais três pontos no caixa. Ganhou, é verdade, mas não há de se apagar a má atuação do time como um todo no jogo de hoje. O time travado voltou a campo.

Time travado esse, que, de novo, não pressionou o Goiás como um time da casa tem que fazer. O primeiro tempo foi tão morno quanto os primeiros tempos das outras partidas. Um time com um meio-campo que não agredia, tocava bolas pra lá e pra cá atrás de uma chancezinha. A torcida fez a pressão atrás de uma maior efetividade na frente. Atrás tudo bem, os números da defesa tricolor são excelentes (Andrey fez duas importantes defesas hoje), mas o problema é o ataque, que não se acerta.

Guto Ferreira acabou vaiado quando sacou Schwenck para a entrada de Zé Carlos. Não pelo jogador que entrou, mas pelo fato de ter tirado um atacante para colocar outro. No final deu certo. Assim como na partida contra o Bragantino, Zé veio do banco para fazer os gols aos 35 e aos 40 do segundo tempo. Brilhou também a estreia de Pedro Carmona, outro que entrou no meio do jogo e deu outra qualidade.

Nesses 11 dias de espaço até o jogo contra o Salgueiro, Guto Ferreira precisa achar o balanço no seu time titular. O Goiás veio fechadinho e o time inicial teve muitas dificuldades para lidar com uma situação que será corriqueira nesta Série B. Quando o banco foi usado, o resultado veio. E aí, dá pra manter Carmona como titular? Zé Carlos e Schwenck conseguem jogar juntos? Equações que o técnico deverá responder daqui pra frente.

E outro destaque negativo foi para o campo, cheio de areia e que é um inimigo para o Criciúma, time da casa, que trabalha muito com bola rolando. Considerando que a época de inverno não é a ideal para qualquer tipo de arrumação em gramado, o time terá que virar com mais esse problema, que faz a bola quicar mal, dificulta os domínios e cria um quê de imprevisibilidade na partida, já que um montinho pode mudar muita coisa.

Mas há de notar um crescimento do Criciúma em um momento bom do campeonato. Falta muita coisa para melhorar, mas a classificação é cômoda e permite sonhar com o acesso. Os resultados dos outros jogos colaboraram, para apagar o excessivo número de empates em casa. Então é trabalhar e melhorar no próximo jogo.

Foto: Lucas Colombo / Jornal da Manhã

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