Pelada e dois pontos perdidos

O Figueirense tinha nas mãos uma grande chance de conseguir a primeira vitória fora de casa. E o cenário conspirava a favor, contra um América arrebentado, com a mudança de oito titulares e que tem um dos piores times da Série A.

Que pelada, meu Senhor.

Um jogo sonolento na mesma medida do pequeno público que foi à Arena do Jacaré. O cenário do jogo era bem claro: o América fechadinho, tentando alguma coisa no contra-ataque contra um Figueira que até se postou de forma mais avançada do que outros jogos fora de casa, mas que parecia sem vontade de chegar na frente, a não ser quando Aloisio dava as suas arrancadas, parecendo ser o único a fim de jogar bola. A expulsão de Pittoni complicou a situação alvinegra, mas não tornaria a vitória impossível. Faltava Jorginho acreditar.

Mas ele não acreditou, colocou Coutinho para compôr a marcação e colocou Wellington no lugar de Fernandes, matando completamente o setor de armação. Aí deixaram o América jogar, colocaram bola na trave, e o Kempes incomodou um monte. Pressão sofrida e absolutamente desnecessária. Com o entrosamento que o time já tem de tempo, dava pra anular tranquilamente a vantagem numérica do time da casa.

Jorginho achou o empate um bom resultado, na medida do possível. Dentro da sua proposta, pode até ser. Mas conhecendo as possibilidades dos dois times, dava pra arrancar uma importante vitória lá.

Foram dois pontos perdidos pelo Figueira, que podem fazer falta lá na frente.

Jogo que vai pra lista dos piores do Brasileirão, junto com outra pelada de sábado a noite, entre Atlético-PR e Avaí. Dois jogos que maltrataram a coitada da bola.

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