Empate justo no Augusto Bauer

Márcio Costódio / Rádio Cidade
Pelo futebol que mostraram na quente tarde de sábado no Augusto Bauer, Brusque e Joinville mereceram o empate.

Com a polêmica do lance em cima de Ricardo Lobo que poderia resultar para o time da casa (vi o lance várias vezes e não me convenci que aconteceu a falta, logo, o árbitro está isento), não havia resultado mais próprio. E cada um com seus problemas, seguem para a última rodada buscando a classificação.

Senti medo dos dois times. Sabendo que não podiam perder para não se complicar (e isso eliminaria o JEC), os times não partiram pra nenhum tipo de abafa. Enquanto o Joinville se complicava perdendo dois jogadores em vinte minutos, obrigando Hemerson Maria a fazer duas trocas, o Brusque tentava, de uma forma bem mais tímida que a última partida, chegar ao gol de Ivan. Ricardo Lobo, que era destaque, estava apagado. Eydison corria pra todos os lados mas não se encontrava. Do outro lado, Marcelo Costa fez o seu pior jogo com a camisa tricolor em mais de um ano. Não se encontrou em campo, foi presa fácil para a marcação e não fez o meio-campo funcionar.

No segundo tempo, o jogo ganhou mais graça com a arrancada de Edigar Júnio para o gol de Fernando Viana. Na situação que a partida se encontrava, foi um achado. Isso fez o Brusque resolver jogar bola, mas esbarrando na linha de três zagueiros do JEC. Mas o time da casa conseguiu o empate em mais um gol de bola aérea que o tricolor sofre. Bruno Costa não subiu e Cleyton nem precisou pular para cabecear.

Um gol que colocou justiça no jogo. Pelo o que os dois times fizeram, ninguém merecia vencer.

Agora o Brusque terá que carimbar sua vaga em Chapecó, enquanto o JEC vai secar Criciúma e principalmente o Figueirense no domingo, para lutar por alguma coisa na quarta-feira. O tricolor não depende mais de si.


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