Embolou: clássico louco em Floripa e goleada em Blumenau

Dos jogos deste domingo, destaque para a vitória avaiana no clássico louco e confuso na Capital e a goleada do Brusque contra o até então surpreendente Metropolitano. Em partes:

Clássico com confusão e vitória avaiana

Eduardo Valente / Notícias do Dia
O Avaí, de técnico interino, acreditou que poderia vencer o Figueirense, pela honra, mesmo tendo uma campanha péssima no campeonato. Já o Figueira tinha a obrigação de vencer o lanterna. E como no clássico da capital não existe lógica ou favoritismo, o Leão foi lá e venceu, em um jogo de nove contra nove, para alegria de vários times que brigam pela classificação. Jogo que ia bem, disputado, com Avaí saindo na frente e Figueirense empatando no começo do segundo tempo, até rolar a confusão. Apareceu a figura de Paulo Henrique Bezerra, perdido em campo, que saiu expulsando jogadores a esmo, esquecendo de outros que se meteram no rolo, como Roberto e Marcos Assunção. Nove para cada lado, o jogo virou pelada, sem qualquer tipo de tática. De qualquer forma os times foram para o ataque, e só o Avaí marcou, quando Tiago Volpi falhou, a zaga dormiu, e Paulo Sérgio acreditou para fazer o 2 a 1.

Claro que o clássico não terminou da forma ideal, mas para o torcedor avaiano não tem problema nenhum se Marquinhos e Eduardo Costa foram expulsos. O time venceu, colocou água no chope do adversário e ainda acredita numa pequena chance de classificação. Terá que vencer as duas partidas que faltam e torcer por resultados. Ainda dá, o time vai ter que se agarrar na ponta de esperança que existe.

Agora, fica o recado pra procuradoria do TJD: todas as imagens da confusão precisam ser atenciosamente analisadas para indiciar todo mundo que se meteu na briga e que a arbitragem não conseguiu ver. É necessário para que se coloque ordem na situação.

Márcio Costódio / Rádio Cidade
Em Blumenau, goleada brusquense

O Brusque segue surpreendendo. Pingo deu nó tático gigante em Abel Ribeiro, que fez a melhor defesa patrolar o melhor ataque do campeonato estadual. Desde o gol de falta de Aldair, no começo da partida, o time brusquense foi melhor. Marcou como nunca, não deixou o ataque de Reinaldo e Maurinho jogar, e Juliano Mineiro foi anulado. Os cruzamentos iam nas mãos de Wanderson, e aos poucos, o Bruscão foi achando as brechas para ir ao ataque e matar a partida. E foi assim, ao natural, que os visitantes golearam a então sensação do campeonato.

Abel Ribeiro ficou perdido. Errou nas alterações, assistiu o Brusque deitar e rolar. O time de Pingo termina a rodada no G4, e agora terá dois jogos em casa, contra Ibirama e Joinville, para carimbar uma vaga no quadrangular. O Metrô também não está morto, com três jogos pela frente. Só resta saber como vai ser o impacto do chocolate que o time tomou no Sesi.

Pingo vai se consolidando como um grande treinador, partida após partida. Merece ir para um time grande, depois do Catarinense.


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