Brusque quebra o tabu e expõe as feridas do Avaí
Jamira Furlani / Avaí FC |
O Brusque apenas se organizou melhor no campo. Ainda acho que o time pode render muito mais se tiver um meio-campo mais presente. O Avaí subia na base do tranco, sem um padrão, o que facilitava a tarefa para a zaga brusquense. O pênalti marcado por Ricardo Lobo só aumentou o nervosismo do adversário, que ouvia tudo e mais um pouco dos pouco mais de dois mil torcedores.
Teve pênalti perdido por Cléber Santana (com uma cara meio displicente) e bola na trave. Sorte do Brusque? Um pouco. Com um time em que o salário de um jogador paga a folha toda do adversário, era de se esperar muito mais. Emerson Nunes, o aprendiz, não foi piloto suficiente para esse carro. Acabou demitido, após uma coletiva que não encontrou explicações. Leão eliminado, que vai para o hexagonal da morte.
O Brusque vai a sete pontos, com um jogo a menos, que será contra o Ibirama, em casa. Está vivo na briga pela classificação. Pingo chama a atenção de outros clubes pela maneira como monta o time em campo, sem dar chutão e trabalhando a posse. O ataque ainda não me inspira confiança, mas o resultado veio. O Metropolitano será um grande teste, no domingo.
Enquanto isso, o Avaí terá tempo no hexagonal para fazer uma autoanálise. A crise não é culpa de Emerson Nunes. A culpa é de quem apostou em um nome sem experiência para tocar o projeto e que se esconde dos microfones quando é solicitado. O sonho do título se foi, agora é marcar pontos para não ser rebaixado, esperar o que a LA Sports vai trazer e pensar na Série B. O Estadual já deu pra cabeça. Ah, tem um clássico contra o Figueira no domingo. Mais uma derrota aumentará mais ainda o problema.
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