E o Brusque não levou a Recopa

Primeiro, perdão pelo post tardio. Depois de uma longa viagem em uma rodovia em obras, o cansaço venceu a vontade de escrever.

O Brusque perdeu a Recopa para o Cerâmica em um jogo que dá pra explicar rápido: time começou sonolento, tomou o gol aos nove minutos, o adversário se fechou e o Brusque perdeu várias chances de gol. Mesmo voltando com maior vontade no segundo tempo, não passou pela retranca adversária. Claro que um time que treinou apenas oito dias não pode ser cobrado como quem treinou alguns meses, mas algumas pequenas conclusões dá pra tirar dessa Recopa em Gravataí.

Primeiro, e até o mais óbvio, o entrosamento. A linha de zaga falhou muito na organização da marcação, deixando grandes chances para os adversários. O setor de armação ficou muito a desejar e o ataque precisa colocar a mira em dia.

Esmiuçando: Se num torneio nessas circunstâncias não dá pra avaliar o time, individualmente alguns jogadores ganham ou perdem pontos com treinador e torcida. Dois jogadores em especial voltam do Rio Grande com a obrigação de mostrar mais serviço: um é o atacante Leandrinho, que veio muito falado do Metropolitano, onde seu futebol havia sumido nos últimos meses, e continuou onipresente em campo. Falhou no domínio, criou poucas jogadas e não parece que vai ser o titular do time. A diretoria trouxe Kito, teoricamente para ser titular. Mas ainda é necessário mais um para a posição, ao menos.

O outro é o meia Paulinho, que costumo chamar de "Playstation", pela total previsibilidade dos seus lances. Escalado para a meia-cancha nos dois jogos da Recopa, não conseguiu criar jogadas e sobrecarregou Têti, que teve que se virar sozinho contra uma forte marcação. Contando que Marcelinho me decepcionou bastante na sexta (e achei que trazê-lo era um risco, uma vez que a última vez que ele passou por aqui e jogou bem foi em 2006, quatro anos atrás), o Brusque precisa de mais um jogador de meio-campo, para fazer com Têti o que Diogo Oliveira fazia, um sistema de armação com dois jogadores de qualidade.

Mesmo sem o título, a Recopa foi proveitosa para algumas análises individuais. Mas nada que estrague o planejamento para o Catarinense. E permitirá alguma correção de rota. O torneio não é tão inútil assim como se pensa.

Comentários

  1. A Recopa foi muito útil para o BFC. Os adversários serviram para testar o time e identificar as deficiências.

    Tenho certeza que a direção e o técnico tiraram conclusões importantes para definir as contratações que devem chegar para o estadual.

    Estamos no caminho certo, iniciando a preparação do time 45 dias antes do início do estadual.

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  2. Rodrigo, muito lúcidas as tuas colocações no post.

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  3. A lateral esquerda também não está funcionando, Cris estava mal ontem, o que sobrecarregou a lateral direita, todas as jogadas passavam pelo João Neto, que é um jogador que tem evoluído bastante.

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  4. hoje a rbs mas uma vez pisou no bfc, alem de nao falar da recopa, disse que o dodo vir pro brusque é muito dificil. depois nao querem ser mal tratados aqui. fora rbs. http://mediacenter.clicrbs.com.br/rbstvsc-player/47/player/153778/assista-ao-programa-globo-esporte-6-12-2010/2/index.htm

    vamos calar a boca deles.

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  5. o diogo tu e surdo cara a rbs falou que o brusque perdeu para o ceramica e que o patrocinador e a diretoria tao atras de um medalhao que pode ser o dodo para de pregar mentira ou tu nao ouvi-se

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