Catarinense 2012: Marcílio Dias
CLUBE NÁUTICO MARCÍLIO DIAS
Fundação: 17 de março de 1919
Cores: Azul e Vermelho
Estádio: Dr. Hercílio Luz - 10.000 lugares
Presidente: Abelardo Lunardelli
Técnico: Jamelli
Ranking "BdR" 2011: 9o. lugar
Catarinense 2011: 8o. lugar
O mau ano de 2011 do Marcílio Dias exigiu grandes mudanças. No Estadual, até começou bem, mas teve que brigar nas últimas rodadas para evitar a volta à segunda divisão. Ja na Copa SC, sob o comando de Joceli dos Santos, a campanha foi apenas razoável. Fim de um ano que, pra ser sincero, não acrescentou em nada. O novo ano chegou com fortes investimentos do clube fora de campo. Parcerias foram alinhavadas, incluindo um patrocínio do Banco BMG, novo ônibus e uma forte campanha publicitária na rua que conta inclusive com a figura do marinheiro mais famoso do mundo. O Marcílio conseguiu a licença para usar Popeye em suas peças, o que, sem dúvida, foi uma boa sacada.
E nesse novo ano do Marcílio, quando se fala em reformulação, é mudança total mesmo. A começar pelo comando. O marinheiro apostou em uma novidade, pelo menos como técnico: Paulo Roberto Jamelli (foto), ex-atacante e gerente de futebol do Santos, cargo que ocupou até o final de 2010. A sua vinda não é meramente uma contratação de treinador. Seu irmão, Carlos Eduardo, trabalha no marketing do clube, e a montagem do elenco foi diretamente comandada pelo técnico. Aliás, segundo o diretor de futebol Wagner Lúcio de Souza, a vinda de Jamelli traz um ganho para a imagem do clube, e espera-se que isso facilite no fechamento de contratos.
E quando digo que tudo é novo no Marcílio, é que a renovação foi grande mesmo. Do elenco do ano passado, apenas o zagueiro André Luiz ficou. Todo o resto é novo, com reforços escohidos a dedo por Jamelli. O padrão salarial do time também aumentou. No elenco estão jogadores rodados, como o meio-campo Rodrigo Pontes, ex-Coritiba, o atacante André Neles (conhecido no passado como André Balada), ex-Figueirense e América-RN, e o lateral-esquerdo Jorginho Paulista (foto), 31 anos, que jogará pelo 19o. clube em sua carreira. Acompanhei um jogo-treino do clube e posso destacar também o bom goleiro Lúcio, vindo da Portuguesa, e o lateral Thiaguinho, do Barueri. Grande parte destes reforços vieram do interior paulista, sem passagem pelo futebol catarinense.
O Marcílio está com um forte investimento, e apostou em um treinador que fez bonito como jogador, era gerente de um time grande, mas sua experiência como técnico é zero. Nos jogos-treinos, o time vem agradando a imprensa itajaiense, mas vejo um perigo em destinar a montagem do time nas mãos do treinador. Se não der certo durante o Estadual, Jamelli fatalmente sairá, deixando no clube todos os jogadores que foram trazidos por ele. A briga do Marinheiro no Estadual é, primeiro, não correr riscos de rebaixamento e depois, brigar pela vaga na Série D. É difícil pensar em algo maior em um time em que não se conhece a maioria dos jogadores. Certo é que a cidade de Itajaí merece um bom time. Depois de ser rebaixado, voltar no campo e fazer um catarinense ruim no passado, o torcedor não merece mais um insucesso.
Fundação: 17 de março de 1919
Cores: Azul e Vermelho
Estádio: Dr. Hercílio Luz - 10.000 lugares
Presidente: Abelardo Lunardelli
Técnico: Jamelli
Ranking "BdR" 2011: 9o. lugar
Catarinense 2011: 8o. lugar
O mau ano de 2011 do Marcílio Dias exigiu grandes mudanças. No Estadual, até começou bem, mas teve que brigar nas últimas rodadas para evitar a volta à segunda divisão. Ja na Copa SC, sob o comando de Joceli dos Santos, a campanha foi apenas razoável. Fim de um ano que, pra ser sincero, não acrescentou em nada. O novo ano chegou com fortes investimentos do clube fora de campo. Parcerias foram alinhavadas, incluindo um patrocínio do Banco BMG, novo ônibus e uma forte campanha publicitária na rua que conta inclusive com a figura do marinheiro mais famoso do mundo. O Marcílio conseguiu a licença para usar Popeye em suas peças, o que, sem dúvida, foi uma boa sacada.
E nesse novo ano do Marcílio, quando se fala em reformulação, é mudança total mesmo. A começar pelo comando. O marinheiro apostou em uma novidade, pelo menos como técnico: Paulo Roberto Jamelli (foto), ex-atacante e gerente de futebol do Santos, cargo que ocupou até o final de 2010. A sua vinda não é meramente uma contratação de treinador. Seu irmão, Carlos Eduardo, trabalha no marketing do clube, e a montagem do elenco foi diretamente comandada pelo técnico. Aliás, segundo o diretor de futebol Wagner Lúcio de Souza, a vinda de Jamelli traz um ganho para a imagem do clube, e espera-se que isso facilite no fechamento de contratos.
E quando digo que tudo é novo no Marcílio, é que a renovação foi grande mesmo. Do elenco do ano passado, apenas o zagueiro André Luiz ficou. Todo o resto é novo, com reforços escohidos a dedo por Jamelli. O padrão salarial do time também aumentou. No elenco estão jogadores rodados, como o meio-campo Rodrigo Pontes, ex-Coritiba, o atacante André Neles (conhecido no passado como André Balada), ex-Figueirense e América-RN, e o lateral-esquerdo Jorginho Paulista (foto), 31 anos, que jogará pelo 19o. clube em sua carreira. Acompanhei um jogo-treino do clube e posso destacar também o bom goleiro Lúcio, vindo da Portuguesa, e o lateral Thiaguinho, do Barueri. Grande parte destes reforços vieram do interior paulista, sem passagem pelo futebol catarinense.
O Marcílio está com um forte investimento, e apostou em um treinador que fez bonito como jogador, era gerente de um time grande, mas sua experiência como técnico é zero. Nos jogos-treinos, o time vem agradando a imprensa itajaiense, mas vejo um perigo em destinar a montagem do time nas mãos do treinador. Se não der certo durante o Estadual, Jamelli fatalmente sairá, deixando no clube todos os jogadores que foram trazidos por ele. A briga do Marinheiro no Estadual é, primeiro, não correr riscos de rebaixamento e depois, brigar pela vaga na Série D. É difícil pensar em algo maior em um time em que não se conhece a maioria dos jogadores. Certo é que a cidade de Itajaí merece um bom time. Depois de ser rebaixado, voltar no campo e fazer um catarinense ruim no passado, o torcedor não merece mais um insucesso.
Os últimos jogos-treinos agradaram mesmo. O torcedor nem fala mais sobre rebaixamento. Tão falando de série D pra cima e já tem gente sonhando em brigar pelo título, o que acho exagero.
ResponderExcluirGostei da análise, não dá pra negar que o Marcílio é um ponto de interrogação. Só achei que faltou citar o Moreno que é o craque do time.
Pode contratar o elenco do Barça que não vão dar em nada, só vão se individar.
ResponderExcluirNão passa de um time semi amador