Tigre vence com a estrela de Zé
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Quem vê o resultado final pode até achar que foi um jogo em que o Criciúma reinou. Não foi. Até o primeiro gol, eu estava decepcionado com o jogo. Esperava muito mais diante de toda a expectativa que se criou, com um Tigre lá em cima e um Avaí que vinha subindo degraus. Hémerson Maria optou por um esquema mais conservador com uma linha de três volantes e Cléber Santana fazendo seu trabalho mais a frente. O Tigre parecia tímido, tentando achar um espaço diante da forte marcação. O jogo ganhou graça com as substituições, e principalmente as entradas dos experientes Gilmar e Válber no lugar dos jovens Gava e Lucca, que conseguiram dar um maior poder ofensivo ao time da casa, justamente o que estava faltando. Mudaram a cara da partida. Paulo Comelli foi muito, mas muito feliz nas trocas.
O Criciúma fez 1 a 0 quando o Avaí era melhor em campo. Foi o tal do gol suado, em lance que a bola bateu em quatro, cinco jogadores, até parar no pé do Zé Carlos, que estava no local certo para chutar e contar com o desvio da zaga para abrir o placar. Tipo do gol que foi uma paulada no Leão, que não conseguiu acordar até o segundo gol, em circunstâncias parecidas, com Zé de novo aparecendo com oportunismo. Artilheiro, além de competência, tem que ter estrela, coisa que o Zé tem.
O Tigre fecha o primeiro turno com cerca de dois terços do caminho percorrido para a Série A. Apenas manter o bom desempenho em casa é necessário para o acesso. Já o Avaí tem um returno inteiro para chegar no G4. O time vinha melhorando e não é uma derrota para o vice-líder fora de casa que vai estragar tudo.
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