A mirabolante eleição no Marcílio Dias

Montagem Diarinho
Mesmo rebaixado para a segunda divisão e com vários problemas, três chapas concorrem à eleição para a presidência do Marcílio Dias, hoje. Pela ordem na foto, estão Alexandre Angioletti, Marlon Bendini e Luiz Antônio Alves.

Vai entrar dinheiro no caixa do clube, com o contrato renovado com a Cassol (tem uma loja no terreno que pertence ao Marinheiro), que colocará fim nas dívidas trabalhistas do clube. Taí um dos motivos para que a eleição seja tão acirrada. O problema são as regras da votação, o que está criando situações bem peculiares.

Conversei com o Wilson Lima e o Adão Goulart, da RIC Itajaí, que me explicaram o tamanho do rolo. Olha só: antes do processo eleitoral, o clube tinha, se muito, 80 sócios adimplentes, que tem direito a voto. O estatuto permite que todos os associados, independente do dia em que assinaram ficha no clube, tenham direito a participar do processo eleitoral. O que está acontecendo? Ao invés de uma campanha eleitoral, uma verdadeira corrida atrás de sócios corre pelas ruas de Itajaí.

Tive relatos da busca de novos associados até em pontos de ônibus e restaurantes de Itajaí. Bastava pagar 15 reais, registrar a associação até quarta e o cidadão pode votar hoje. Existem casos em que campanhas estão "financiando"a taxa de inscrição para garantir mais votos para hoje. Segundo o Adão, nunca tantas mulheres se associaram ao Marcílio. Está valendo tudo. Passada a eleição, esse povo vai deixar de pagar e tudo volta como era antes. (Atualização: informa o Adriano Assis que o clube tem 850 sócios com direito a voto hoje).

Erro grave: o estatuto deveria permitir o voto a quem tivesse um tempo como sócio adimplente, coisa como seis meses ou um ano. Aposto que vai dar confusão.


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