Uma beleza a vitória avaiana, uma vergonha a confusão em Belém

O Avaí só precisou do segundo tempo para vencer o quase rebaixado Paysandu na Curuzu, em Belém. Barbada? Longe disso. Foi apenas a terceira derrota do Papão em casa. Os outros catarinenses que lá estiveram, perderam. O time de Hémerson Maria fez diferente.

Faltou futebol no primeiro tempo, mas no segundo os gols apareceram, usando daquele conceito do "jogo de Série B": campo ruim, adversário pressionado e panelinha de pressão no estádio. Dois gols, um aproveitando um erro da defesa e outro do talento de Cléber Santana, que colocam o time no G4 do campeonato com um jogo a menos. Pontos importantíssimos esses no Norte. Se manter o embalo, com Cléber resolvendo jogar bola como nos melhores tempos da Ressacada, pode colocar a cerveja pra gelar.

Mas ainda falta um longo caminho com outros passos tão importantes quanto esse no Pará para serem dados.

Pena que o jogo terminou antes do tempo, fruto de mais uma vergonha do futebol brasileiro, que sediará uma Copa em menos de um ano. Belém tem um belo estádio, moderno e que cabe bastante gente, o Mangueirão. Mesmo com pedido da Polícia, o Paysandu mata no peito e joga na Curuzu, com uma estrutura deficiente e perigosa. A bomba relógio estava pra estourar, e resolveu explodir com a vitória do Avaí que dá um grande empurrão no Papão de volta à Série C. Voou laranja, pedaço de estádio e até bomba.

O Paysandu vai ser punido exemplarmente, mas mesmo assim, são imagens que poderiam ser evitadas. Se existe um estádio em condições na cidade, porque permitir que o clube mande o jogo em um local caindo aos pedaços? Como as bombas entraram em campo? Aí, é tragédia anunciada.

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