Ecos do Arbitral

Pela primeira vez fui assistir a um arbitral de campeonato na FCF. Aliás, a nova sede da Federação é enorme e suntuosa.

Bom, a reunião em si é uma bagunça. Todo mundo fala, e várias vezes o presidente Delfim teve que tocar a sineta pra exigir ordem. Anotei alguns detalhes de lá:

- Bem no começo, Delfim já foi dizendo que não haveria perdão pros clubes mal-estruturados: "Esse é o ano da mudança. Antes eu passava a mão na cabecinha, agora acabou-se!"

- O que mais interrompia era o presidente do Navegantes, Egon da Rosa. Delfim perguntou em que estádio ele iria mandar seus jogos, já que os dois campos disponíveis em Navega, o União e o Estiva, não reúnem condições para o campeonato. Ele diz que é "segredo". Entrevistei ele pra TV no final e Egon soltou que se não conseguir liberar os estádios da cidade Dengo-Dengo, tentará jogar em Brusque.

- Outro exaltado era o presidente do Caçador, que me falta o nome. Tentou de tudo que é jeito incluir seu time no campeonato, mas não conseguiu, pois os votos dos clubes resolveram por um máximo de 12 times: os três que caíram, mais os oito melhores do ano passado. A última vaga foi preenchida pelo Hercílio Luz, que é o filiado mais antigo. Caçador, Porto e Videira entram na fila de espera. Existe um prazo até o dia 9 para que os clubes entreguem os laudos dos Estádios e demais documentos. Se alguém cair fora, eles poderão entrar. Se não, entrarão na Divisão de Acesso, sem limite no número de clubes.

- Ainda o presidente do Caçador: no final da reunião, quase saiu no braço com o presidente do Inter de Lages, Jânio de Oliveira. O motivo não sei, mas quase foram pro tapa. "Você é um ignorante!" soltou.

- Preços do campeonato: o ingresso custará 10 reais, no mínimo. Árbitros receberão 300 reais por jogo, assistentes, 150. Cada bola custará mais 100 reais, e ainda mais 20 da latinha de Spray.

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