Provando do próprio veneno

Vou trazer aqui uma matéria de novembro de 2007, que retirei do Blog do Robson Cechinel.
O torcedor deve lembrar, de quando a FCF e os clubes reduziram o número de participantes do Campeonato Estadual. Eram 12, passou para 10 neste ano, com acesso e descenso de dois clubes. Houve um alerta de que isso seria prejudicial, com o Estado tendo o menor número de clubes dentre os principais campeonatos de primeira divisão do Brasil.

Pois é, o blog relembra aqui quem votou a favor e quem votou contrário a essa medida. Tem time que votou a favor da redução que vai cair pra Segundona. Dessa vez não tem o que reclamar da Federação: os clubes que decidiram. O próprio Delfim declarou que era favorável à manutenção dos 12 times. O texto segue:

A única alteração significativa para 2008 em relação a 2007 foi a redução do número de clubes para o campeonato de 2009, de doze para dez equipes, conseqüentemente, com três clubes sendo rebaixados em 2008. Votaram a favor da redução: Atlético, Avaí, Criciúma, Figueirense, Metropolitano, Marcílio Dias e Joinville. Já Brusque, Chapecoense, Guarani e Juventus queriam 12 equipes no Campeonato Catarinense 2009.

Se o Marcílio cair, estará caindo no buraco que aprovou há dois anos.

Comentários

  1. Rodrigo acho que o veneno é a incopetência mesmo de quem for rebaixado. Agora tem um assunto relacionado a isso que você poderia explorar. Considero a fórmula do catarinense desse ano uma das mais ideaís (sempre pode ter algum ajuste, bom esperar o final pra ver como vai ser ainda) para um campeonato regional. Com exceção do estado SP (com 12 ou no máximo 16), os outros estados deveriam seguir esse mesmo modelo. Além de contemplar a realização dos classicos independente dos tropeços das equipes durante a competição. Voltando ao Catarinense, por exemplo se tivessem mais duas equipes no campeonato só ia ter quantidade, mas qualidade ia ser muito difícil.

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  2. Eu acho que deveriam ter 12 equipes. Poderiam ser as 10 de hoje e mais o Juventus e Concórdia, por exemplo. Não perderia em qualidade.

    Um campeonato com apenas 10 clubes onde 2 são rebaixados, o risco é muito alto. Um clube briga pra chegar na primeira divisão, e por causa de alguns tropeços pode ser rebaixado e perder todo o trabalho.

    Dois clubes em 12 fica mais coerente. Aí sim cai mesmo quem não tiver competência pra continuar.

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  3. Rodrigo, isso que você falou do Marcilio vale também pro Metrô. E até o Figueirense pode provar do próprio veneno.

    O Atlético está bem, como acontece sempre. Mas no ano que vem também pode correr esse mesmo risco.

    Não consigo entender o voto a favor do Marcilio, Metro e Atlético.

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  4. Como o Anônimo falou, poderia ter um ajuste no rebaixamento com 2 (de 10) se pudessem disputar a segundona nesse ano mesmo ou com apenas 1 se fosse rebaixado e disputa a segundona do ano seguinte (acho um exagero pro tamanho do futebol de SC)

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  5. O futebol de Sta Catarina não está mais tão ruim assim. Veja o caso do Avaí, por exemplo. Está na série A do brasileiro e tomando goleada de 5 a 1. O Figueirense, da série B do brasileiro está correndo risco de ser rebaixado.

    Se for para continuar com 10 clubes apenas, na minha opinião apenas 1 deveria ser rebaixado.

    Mas ainda considero que o ideal seriam 12 clubes, com 2 rebaixados.

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  6. Tem nada a ver de provar do próprio veneno. Estariam provando do próprio veneno caso tivessem sidos rebaixados ano passado, pois foi ano passado que teve a redução de 12 pra 10. Aí sim seriam vítimas da redução de clubes. Se caírem este ano, não tem nada a ver com redução de clube, mas sim com a própria incompetência. Poderiam cair mesmo que tivessem 12. Viagem isso.

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  7. o certo seria 12 times. Não sei porque os clubes resolveram diminuir pra 10. É muito pouco. O campeonato mal começa e já está perto do fim.

    No Mato Grosso do Sul tem 18 times! no Paraná são 15 ou 16, no RS também, no RJ - que é um estado pequeno - tem 16. O Goiano tem uns 12 também. O noso campeonato está parecendo o Roraimense, ou Acreano, com a escassez de clubes...

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  8. Durante anos o Catarinense teve 10 clubes. O problema não é ter 10, mas sim caírem 2. Caindo 1 só tá bom. Esse negócio de 10 clubes sempre foi uma sugestão - quase imposição - dos 4 grandes, que querem enxugar a fase inicial, fazendo menos viagens, pra ter uma fase decisiva, como agora, com quadrangular e final.

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  9. Também concordo, se o numero de Clubes fossem 12 ou mais, até concordaria em cair 2 Clubes, mais com esse numero pequeno de 10 Clubes, tinha que cair apenas 1 Clube e assim subiria só o caméão da famosa segundona. Como aconteceu em 2008 com o Brusque, só subia o CAMPEÃO.

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  10. Eu diria que deveriam ser 10 times. Peguemos como exemploo Campeonato Carioca. Ao se ter 16 clubes na Divisão principal, verifica-se uma defasagem técnica entre eles. Tanto é que geralmente são somente os quatro mais tradicionais que chegam nas semifinais e finais dos turnos.

    Santa Catarina não tem 12 clubes com estrutura física, técnica e financeira para serem dignos de primeira divisão. Os clubes não tem capacidade de manter um bom plantel. Vide Clube Atlético Tubarão.

    A única vantagem de haverem 12 clubes é que haveriam quatro jogos a mais para a obtenção de renda.

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