Ficou pra última rodada. Tigre está fora

O Quadrangular final vai para a última rodada em ritmo de drama: os dois postulantes à final contra o Avaí, Chapecoense e Joinville, enfrentarão times teoricamente sem motivação no último jogo. O Criciúma está eliminado, e o Avaí forçou os cartões de todos os pendurados. Pôde se dar ao luxo de fazer isso.

O JEC voltou a ser o JEC de antes. Sem muito brilho. Aquele jogo contra a Chapecoense, na estreia do Sergio Ramirez, foi um surto de brilhantismo que não se repetiu na Arena. Mas o Avaí não estava nem aí, repleto de reservas e com uma motivação próxima do zero. Evando deu o panorama ao final do jogo, dizendo que "o time que jogou hoje não tem nada a ver com o Avaí de verdade".

Não vi o jogo de Chapecó, mas Bruno Cazarine é e continua sendo o cara, virando o jogo contra o Criciúma e credenciando o verdão a brigar pela vaga na final. Tudo depende da Chapecoense, que se vencer o Avaí estará na final.

Olhe o cenário da última rodada: O Avaí não perde em casa há mais de um ano, certo? O time irá a campo repleto de reservas, para cumprir tabela no final do quadrangular. Enfrentará uma Chapecoense motivada, que deve ir de Avião pra capital tentar fazer história.

Em Criciúma, o Tigre está fora, destruído por um treinador que desfigurou um time que terminou o turno acertadinho. Vai enfrentar o Joinville no Majestoso, com uma pressão da torcida, que vai vaiar o time nos 90 minutos. Antes, o time tem um jogo contra o Náutico pela Copa do Brasil. Se não for eliminado na partida de ida, fatalmente colocará reservas em campo. Mas, ao mesmo tempo, terá que dar uma satisfação à sua torcida, que está irada. O JEC, time de investimento altíssimo, poderá salvar o seu ano ou juntar mais um vexame à coleção dos últimos anos.

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