JEC é favorito, pero no mucho...

Falar sobre favoritismo na final do primeiro turno do Catarinense é assunto espinhoso. Por mais que o Joinville tenha a vantagem do empate dentro de casa, todo cuidado é pouco para Sérgio Ramirez e seus comandados.

O Metropolitano mostrou para Péricles Chamusca qual o caminho das pedras. O JEC correu sério risco de ser eliminado no final do jogo semifinal, e segurou o empate com as calças na mão. Para mim, está provado que o Joinville não sabe jogar fechado. Ao se retrancar no segundo tempo, Ramirez deixou o ataque do time de Blumenau criar mais perigo do que se estivesse jogando de forma "normal". O que quero dizer com isso: se o JEC resolver jogar com o regulamento na mão, e jogar de forma defensiva e só subindo na boa, poderá quebrar a cara.

O Avaí tem um bom time e vem na maior crescente na reta final do turno. É bom lembrar que o time jogou as primeiras rodadas do campeonato com um time reserva (chegou a empatar com o Juventus), somente estreando os titulares, e nem todos eles, na partida contra a Chapecoense. Poderia, se tivesse com força máxima desde o início, até garantir a decisão em casa. Tem melhor elenco, mas jogará como visitante, em uma Arena lotada, e isso garante um interessante equilíbrio.

O tricolor tem um ataque de qualidade, um meio-campo que joga direitinho, mas peca lá atrás. Poucas vezes aquela filosofia do "melhor defesa é o ataque" pode ser tão bem utilizado como nessa vez. A receita do JEC é esquecer que joga pelo empate, e levar aqueles 5 a 1 na Ressacada como motivação para uma revanche. O retrospecto como mandante pesa, e muito, a seu favor.

Eu não arrisco palpite para a partida. Se caisse na Loteria Esportiva, eu gastava um pouco mais e cravava triplo.

Arte: Infoesporte

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