Rômulo vai para o Cruzeiro, e Chapecoense não deve receber nada
Noticia do clicrbs: 24 de julho de 2009
Verdão libera Rômulo e espera por lucroA direção da Chapecoense liberou o “curinga” Rômulo para jogar no Santo André. O atleta já estava treinando no clube paulista, mas tinha vínculo com a Chapecoense. Ontem, Rômulo esteve em Chapecó e acertou sua liberação. O presidente da Chapecoense, Nei Maidana, disse que o clube ficará com um percentual do passe, ainda não definido, para ter um retorno na venda futura do jogador.
Noticias no Lancenet de ontem (08):
O Cruzeiro confirmou a contratação do lateral-direito Rômulo, ex-Santo André, no fim da manhã desta quinta-feira, em seu site oficial. A informação da negociação foi antecipada pelo LANCE! na quarta-feira, dia 30 de junho. O jogador fará exames médicos nesta sexta-feira em Belo Horizonte e posteriormente será apresentado pelo clube. Os detalhes da contratação serão revelados na coletiva de apresentação.
Contudo, o presidente Zezé Perrella informou, na sua coletiva de imprensa de terça-feira, que investidores parceiro compraram 50% dos direitos do lateral por 750 mil euros e a outra metade tem o preço fixado em também 750 mil euros, cabendo ao clube o direito de adquirir posteriormente.
Pergunta: Quanto cabe a Chapecoense?
Ontem à tarde conversei com Jandir Bordignon, Diretor de Futebol da Chapecoense na época da transação.
A Situação é a seguinte. Rômulo tinha um contrato com a Chapecoense até o final do Campeonato Catarinense de 2009. Para renová-lo antes de seu termino era necessário registrar um novo na FCF o que poderia acarretar a necessidade de Rômulo ficar fora de dois jogos. Optaram pelo famoso contrato de gaveta para preservar alguma possibilidade de ganho. Ou seja, o atleta e o clube assinam, mas não se registrou na FCF ou na CBF e tão pouco em cartório. É um pouco mais do que nada.
Durante o transcorrer deste segundo contrato em que existe uma cláusula de venda futura em que a Chapecoense ganharia 10% na transação, o atleta teria pedido dispensa de três dias para tratar de assuntos ligados ao seu casamento, mas na verdade foi a São Paulo e acertou as bases com o Santo André. Neste espaço de tempo a Chapecoense tentou registrar o contato de gaveta, mas ficou impossibilitada, pois como explicar um contrato novo se o atleta já havia assinado com o Santo André antes?
A Chapecoense tentou fazer valer a cláusula do contrato de gaveta, mas o empresário do atleta negou-a solenemente. Ou seja, a Chapecoense leva 10% de 750 mil euros o que representa na cotação de ontem R$ 168 mil apenas se o agente de Rômulo, ou o próprio, resolverem achar que o contrato de gaveta vale.
Este dinheiro já era!
Já era mesmo. Faltou esperteza da direção da Chapecoense em registrar o contrato. É um caso bem parecido com o do volante Carlinhos Santos do Joinville. Só que no caso tricolor, o contrato foi registrado, o que melou a negociação que havia com o Figueirense. E nesse caso, o time do Oeste perdeu uma boa grana.
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