Vitória da cabeça de Lopes

Quando foi anunciar a contratação de Antonio Lopes, o presidente do Avaí, João Nilson Zunino, explicou a escolha, dizendo que ele seria o nome certo para a situação presente do clube. Fazia sentido. O time vinha de uma goleada sofrida em casa para o Fluminense, e precisaria de algo novo para chachoalhar o ambiente na retomada do Brasileirão. Funcionou. O time jogou leve, suportou a pressão do São Paulo e conseguiu algo que poucos conseguem, bater o tricolor no Morumbi.

O time jogou concentrado. Soube marcar, explorou muito bem os contra-ataques e abriu dois a zero, com Roberto carimbando a trave antes. Lopes conseguiu trazer tranquilidade ao time, encontrar as brechas sãopaulinas, e daí explorar o potencial do seu plantel, que foi treinado poucas vezes sob seu comando. Sofreu um gol em um lance de bate-rebate, mas não perdeu a cabeça e segurou até o final do jogo. A medalhinha de Antonio Lopes é forte.

Menção honrosa aqui para o jovem goleiro Renan, que já teve uma atuação destacada contra o Vasco e mostra ser o nome de maior futuro da base avaiana. Torcedores azuis, conversando comigo, falam que a diferença entre eles e Zé Carlos é a qualidade da reposição de bola do titular afastado. Mas como estamos falando de um jovem e promissor goleiro de 19 anos, natural da simpática São João Batista, não há nada que não possa ser treinado e melhorado. Eu já sou da campanha que ele deve ser titular. E que venha o Palmeiras do Felipão.

Comentários

  1. O Renam treina junto e observa o Zé repondo. Já está pegando o jeito.
    Fernando Fpolis

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