O Delegado caiu

Antonio Lopes deixou hoje o Avaí em uma condição bem complicada. Plantel abalado, condição técnica abaixo da crítica, mercado fechado para reforços (a não ser que o Somália do Duque de Caxias seja o salvador da pátria) e desconfiança da torcida.

Lopes pegou uma boa base deixada por Péricles Chamusca e comandou uma interessante arrancada após a Copa do Mundo, mas o ritmo das contusões e a falta de um plantel que aguentasse o tranco foram determinantes para a queda. O Leão apanhou na maratona quarta-domingo do Brasileiro.

E ontem, ele assinou seu atestado de "tou indo", ao usar a entrevista coletiva para lamentar, dizer que o elenco estava abalado no vestiário e não apresentar soluções. Mais de um mês sem vitória, e uma queda de rendimento assustadora. Quando ele chegou à Ressacada, o presidente Zunino justificou sua vinda como uma solução de resposta rápida. A resposta inicial foi rápida, mas a regularidade não. É hora de chacoalhada, e isso só se resolve com um novo nome.

Vamos ficar atentos ao nome do novo treinador. Falaram no Andrade. Não sei se é o cara. Temos que ver qual será o perfil que o clube quer: um agitador e motivador, ou um paizão que converse com a turma. E a diretoria terá que fazer a decisão mais importante dos últimos anos.

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