A Rodada: competência, sorte e revolta

Passada a maratona dos Jogos Abertos, o Blog retornará a rotina normal. E retornando com os jogos do final de semana da Série C e do Avaí contra o Grêmio. Acho que as três palavras do titulo desse post resumem o domingo.


Competência e sorte pautaram Criciúma e Chapecoense na Série C. O Tigre foi competente em chegar em boa condição na última rodada da primeira fase, contra o desesperado Juventude, que precisava da vitória para escapar da degola. O desespero do time verde de Caxias provocou a superação do time, ainda mais depois do gol tomado no primeiro tempo, aliás, um golaço de Diogo Oliveira. Mas o Tigre teve um pouco de sorte ao segurar a primeira colocação com 12 pontos, com o empate de Caxias e Brasil.


E esse empate classificou a Chapecoense, que esperava o resultado e sofreu para que ninguém balançasse as redes. A imprensa de Chapecó havia me dito nos Jasc que o time não merecia vencer o Caxias, mas conseguiu o empate que colocou o time na condição de conseguir a classificação com um resultado igual no confronto de gaúchos. E o zero a zero veio, numa atuação heróica de Luiz Muller, goleiro do Brasil. A sorte faz parte do futebol, e é por isso que ele é apaixonante. Pela frente, Tigre e Verdão terão dois times que vêm com melhor campanha da Chave C: o Ituiutaba de Minas (15 pontos), do técnico Nedo Xavier e o Macaé-RJ (14 pontos) que subiu da Série D no ano passado, que é treinado por Dário Lourenço, ex-técnico do Vasco.


Já a revolta vem da Ressacada. Confesso que ao ver a escalação do time do Avaí, com Laércio Carreirinha e Rafael Costa, dois titulares do time da Copa Santa Catarina deste ano, esperava coisa feia. E a coisa está feia. Ou melhor, feia é apelido. O técnico se limita a dizer que o time está abalado, o presidente não diz nada (engraçado, pra soltar nota de repúdio contra a arbitragem é rapidíssimo), e o torcedor azul fica perdido, sem saber se o time terá poder de reação no Brasileiro, onde rodeia a zona de rebaixamento, com um mercado de jogadores bastante fechado. Será que Antonio Lopes perdeu o fôlego, e será necessário trocá-lo? E quanto ao ataque, que hoje contou com o Rafael Costa, que nunca apareceu pra nada no clube, onde já está há tempo, fica a pergunta: a diretoria avaiana recuperou Leonardo e o mandou pro Coritiba. E deixou o time com Laércio e Pelezinho como opções?

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