Zé Carlos, a feição do Avaí

Zé Carlos é o nome mais falado do futebol brasileiro hoje. A imagem da sua burrice depois de ter defendido um pênalti do Palmeiras está sendo incansavelmente vista em todo o país. E tal atitude, depois de um lance que teoricamente daria moral ao seu time, acabou derrubando todo o psicológico avaiano, que já está abalado faz tempo.

O Avaí não apresentou novidades. Perdeu uma chance clara no começo da partida, e conseguiu abrir o placar com gol do Roberto. Mas ficou por aí. O Palmeiras virou, e nada estava perdido. Mas o Avaí apresentava um meio campo totalmente perdido, e deixou o time do Felipão jogar. Chegou o lance do pênalti, que Zé Carlos fez lembrar o tempo que fazia das suas lá em Criciúma. Lá no Sul, mostrava falta de controle emocional, falava o que dava na cabeça e tumultuava o ambiente. No Pacaembu, fez pior. Já de cabeça quente, deu um tapa na bola que estava nas mãos do Valdivia. Tomou amarelo. Depois, ao pegar o pênalti e encher o seu time de moral, faz uma burrada daquelas. Aí não tem quem consiga reestabelecer os nervos.

Não vamos aqui bater nos mesmos problemas do Avaí. Isso todos já sabem e repetir aqui seria encher linguiça. Ouvi uma entrevista do presidente Zunino, e não senti no seu discurso aquele espírito de quem quer chacoalhar o ambiente. Mesma coisa vejo em Edson Neguinho, que usou da fala mansa para avaliar mais uma atuação pífia do seu time.

Bom lembrar que o time ainda não está na zona do rebaixamento, e tem um confronto direto contra o Flamengo, em casa, no domingo. Mas o clube precisa de um fato novo. Eu não vejo no Neguinho o técnico certo para lidar com esse problemaço. Situações como essa merecem verdadeiros choques de gestão, mas faltando 10 jogos para o fim do campeonato, vão se esvaindo as chances de que a coisa possa mudar. O presidente avaiano parece estar assistindo o bonde passar.

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