As quatro rodadas decisivas

Faltam quatro finais de semana para sabermos os rumos do Campeonato Estadual. Quem serão os postulantes à vaga na final, e os dois que vão voltar a jogar só no inverno do ano que vem, na Divisão Especial. Ambas brigas interessantes, sempre com resultados que fogem à lógica (e derrubam os palpiteiros).

A Chapecoense, já classificada, só não tem 100% de aproveitamento por causa de um descuido infantil contra o Imbituba. Poderia estar passeando nos seus 15 pontos, mas as vitórias fora de casa contra Criciúma e Metropolitano o colocam na iminência de garantir a final em casa. O Avaí, mesmo que ainda não mostre 100% do que se espera, mostra que está embalando, e terá dois jogos complicados, contra JEC e Figueirense, para tentar passar o Verdão e garantir a importante vantagem nas finais. O Figueirense pode pagar lá na frente os pontos perdidos contra Brusque e Concórdia tendo que jogar fora de casa as semifinais, enquanto o Criciúma tem outro tipo de preocupação: precisa, além de terminar o returno em boa condição técnica para ter chances de título, marcar pontos para garantir uma decisão em casa. A classificação geral só não importará caso o Tigre também leve a segunda fase. Aí, a final é no Majestoso de qualquer jeito.

O Joinville, com pontos perdidos em casa para o Concórdia e sem mostrar um futebol convincente, vai brigar pela quarta vaga e correndo muito risco. As declarações de Lima após a derrota em Chapecó expõem um problema grande de elenco: se o grupo estivesse fechado, ele não teria falado aquilo.

Vamos à briga na parte de baixo: o Brusque terá um jogo divisor de águas em Imbituba. Se vencer, distancia-se muito da zona de rebaixamento e entra em briga direta pelo G4, com dois jogos em casa por fazer. Ao contrário dos seus rivais na parte de baixo da tabela, a crise não ronda o plantel com intensidade. Mesmo não se pode falar de Marcílio Dias e Metropolitano. O marinheiro perdeu sua quarta partida seguida jogando muito mal contra o Brusque, e a pressão pros lados do Hercílio Luz é enorme. A diretoria optou por manter Gelson Silva, que terá um jogo tenso contra o emergente Concórdia. Perdendo, vai ressucitar o rival do Oeste e terá uma agenda dura pela frente, jogando contra Avaí, Chapecoense e Criciúma. O Metropolitano é outro que depende de muita reza para se manter. A vantagem é ter três jogos em casa, mas para tanto é necessário jogar bola, coisa que está faltando ao time de Lio Evaristo. O Metrô entrou no campeonato com o discurso que ia brigar pra não cair, e está cumprindo a risca o seu objetivo, ou não?

Lá embaixo, o Imbituba mostra irregularidade. Venceu dois jogos fora de casa, empatou em Chapecó, mas tomou quatro do Avaí dentro do Ninho da Águia. O fato de ter conseguido o empate em Criciúma, após estar vencendo por 2 a 0, o credencia como time perigoso. Mas precisa conquistar uma sequencia de resultados. O Concórdia apresentou uma supreendente reação sob o comando de Amauri Knevitz, pode até sair da zona de descenso se vencer o Marcílio, mas a sua situação ainda é crítica: tem três dos seus últimos quatro jogos fora de casa.

Promessa de jogos emocionantes nas próximas semanas.

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