Santa Catarina é alviverde
Partidas decisivas sempre tem personagens. Uns pelo brilhantismo, uns pelo fracasso, uns por decidirem uma partida. E essa decisão, que tive o prazer de ter acompanhado no Estádio, tem não só um, como vários personagens.
O primeiro, sem dúvida alguma, é Mauro Ovelha, o qual vi jogar pelo Atlético de Ibirama, vi seu início de carreira como técnico, seus insucessos em momentos decisivos e esse título que ele finalmente conquista, após 4 vices. Ele perde um peso enorme que carregava sob suas costas. Agora é um técnico campeão.
No jogo decisivo, o Criciúma mostrou desde o começo da partida que venderia muito caro a derrota. Pressionou desde o primeiro minuto, o que deixou a Chapecoense perdida nos momentos iniciais. Os jogadores mais importantes de cada time, Aloisio e Roni, estavam muito marcados, e aqueles que poderiam ajudar, casos de Cleverson e Schwenck, tiveram atuação apagada. O camisa 9 do Verdão conseguiu passar pela forte marcação exercida sobre ele em duas oportunidades. Mas a saída de Nirley, lesionado, provocou a entrada de Rogélio, que conseguiu segurar o artilheiro verde com mais eficiência.
Jogo que continuou tenso e absurdamente equilibrado no segundo tempo. Definitivamente, qualquer coisa poderia acontecer. E é aí que aparece mais um personagem dessa história. Ele era o melhor em campo do Criciúma, jogador que deve ser eleito para a seleção dos melhores do campeonato e que tem temporadas de boas atuações, além de ser o capitão do time, aquele que levantaria a taça em caso de título. Carlinhos Santos, o volante guerreiro, foi vítima de uma infelicidade ao cabecear contra o patrimônio num cruzamento de Neném, que recém havia entrado, numa alteração muito feliz de Mauro Ovelha. O Criciúma tinha uma proposta, de marcar forte, e no segundo tempo segurar o resultado. Arriscou, não deu certo, e o time de melhor campanha do Estadual leva o título. E com justiça, já que teve a melhor campanha do Estadual, bem a frente do seu adversário.
Ano passado, falávamos que a Chapecoense era um time grande de SC, mas a campanha desastrosa, que só não acabou em rebaixamento pelas circunstâncias envolvendo o Ibirama, serviu como uma lição para o futuro, que foi assimilada com um bom time de futebol, que provavelmente vai perder peças importantes para a frente, o que é normal.
A Chapecoense é campeã, e merece os parabéns. Controvérsias do passado a parte, o time jogou o campeonato deste ano, foi superior aos adversários e quem marca mais pontos merece o título. Parabéns também ao Mauro Ovelha, que agora pode espantar a nhaca de não ter a medalha de campeão no peito.
E muito obrigado a cidade de Chapecó pela excelente recepção, e pelo reconhecimento pelo nosso trabalho no Blog, Twitter e na RIC. Só tinha assistido uma decisão no estádio na minha vida. Era moleque e vi ao lado do meu pai o título do Brusque em 1992. Senti aqui da cabine, perto do público, a energia de uma torcida, que abandonou as cores de Grêmio e Inter, que eu cansava de ver por aqui, para encampar as cores verde e branca.
O primeiro, sem dúvida alguma, é Mauro Ovelha, o qual vi jogar pelo Atlético de Ibirama, vi seu início de carreira como técnico, seus insucessos em momentos decisivos e esse título que ele finalmente conquista, após 4 vices. Ele perde um peso enorme que carregava sob suas costas. Agora é um técnico campeão.
No jogo decisivo, o Criciúma mostrou desde o começo da partida que venderia muito caro a derrota. Pressionou desde o primeiro minuto, o que deixou a Chapecoense perdida nos momentos iniciais. Os jogadores mais importantes de cada time, Aloisio e Roni, estavam muito marcados, e aqueles que poderiam ajudar, casos de Cleverson e Schwenck, tiveram atuação apagada. O camisa 9 do Verdão conseguiu passar pela forte marcação exercida sobre ele em duas oportunidades. Mas a saída de Nirley, lesionado, provocou a entrada de Rogélio, que conseguiu segurar o artilheiro verde com mais eficiência.
Jogo que continuou tenso e absurdamente equilibrado no segundo tempo. Definitivamente, qualquer coisa poderia acontecer. E é aí que aparece mais um personagem dessa história. Ele era o melhor em campo do Criciúma, jogador que deve ser eleito para a seleção dos melhores do campeonato e que tem temporadas de boas atuações, além de ser o capitão do time, aquele que levantaria a taça em caso de título. Carlinhos Santos, o volante guerreiro, foi vítima de uma infelicidade ao cabecear contra o patrimônio num cruzamento de Neném, que recém havia entrado, numa alteração muito feliz de Mauro Ovelha. O Criciúma tinha uma proposta, de marcar forte, e no segundo tempo segurar o resultado. Arriscou, não deu certo, e o time de melhor campanha do Estadual leva o título. E com justiça, já que teve a melhor campanha do Estadual, bem a frente do seu adversário.
Ano passado, falávamos que a Chapecoense era um time grande de SC, mas a campanha desastrosa, que só não acabou em rebaixamento pelas circunstâncias envolvendo o Ibirama, serviu como uma lição para o futuro, que foi assimilada com um bom time de futebol, que provavelmente vai perder peças importantes para a frente, o que é normal.
A Chapecoense é campeã, e merece os parabéns. Controvérsias do passado a parte, o time jogou o campeonato deste ano, foi superior aos adversários e quem marca mais pontos merece o título. Parabéns também ao Mauro Ovelha, que agora pode espantar a nhaca de não ter a medalha de campeão no peito.
E muito obrigado a cidade de Chapecó pela excelente recepção, e pelo reconhecimento pelo nosso trabalho no Blog, Twitter e na RIC. Só tinha assistido uma decisão no estádio na minha vida. Era moleque e vi ao lado do meu pai o título do Brusque em 1992. Senti aqui da cabine, perto do público, a energia de uma torcida, que abandonou as cores de Grêmio e Inter, que eu cansava de ver por aqui, para encampar as cores verde e branca.
Parabéns a chapecoense..melhor time do campeonato.
ResponderExcluirValeu Chape campeâ catarinense de 2011, - meu furacão querido, a torcida ti agradece, por mais este jogo vencido!
ResponderExcluirVenceu o melhor time, o melhor técnico, a torcida mais ordeira, a cidade mais mobilizada.
ResponderExcluirPerdeu a torcida fogueteira, o clube que "se acha" grande mas que age sem qualquer ética no trato com os seus co-irmãos.
O título da Chapecoense pode ser resumido em uma só palavra; JUSTIÇA.
SC é uma vergonha. O lugar de direito da Chapecoense era disputando a vaga na segundona. Mas no campeonato do Delfim vale tudo. Será que o filhinho querido foi entregar o caneco?
ResponderExcluirNa vez que fui uma vez ao Regional Índio Condá e isso se não me engano em 2008 ou 2009 contra o Criciúma na época até que era a RIC Record que passava tudo,o quesito camisetas da dupla grenal em jogos da Chapecoense não tinha.
ResponderExcluirMerecido título do verdão do Oeste,aliás o povo nos lugares nem falou direito do título e da final do interior que foi o catarinense esse ano,mas se fosse um Santo André x São Caetano iriam falar.Tratamento igual não se teve!
Baita cobertura tu fez lá e até se não me engano a galera da Super Condá foi falar seu nome hoje quando terminou o jogo,posso estar errado mas ouvi um Rodrigo Santos por lá.
abraço
Igor
e mandou bem a Chapecoense!!!
Meu blog: http://igoresportes.blogspot.com/ e @blogdoigor05
Parabéns a Chape, jogadores e a imprensa, que fez um belo trabalho com profissionalismo, sem tendências já vistas antes. Parabéns Rodrigo pelo trabalho.
ResponderExcluirVamos VERDÃO, pra segunda DIVISÃO!!
É TETRAAAA!!!! COISA LINDA MEU VERDÃOOO!!!
ResponderExcluirHoje já existem poquíssimas camisetas de gremio e inter no Indio Condá. A torcida se mobilizou e faz campanha contra isso. Fora do estádio ainda tem muito Grenal, mas todos aqui sabem que jogo do verdão é com camisa do verdão. Mas as vezes aparece algum turista desavisado, que de imediato é homenageado: "Colorado-Gremista cuzão, hj é jogo do Verdão!!!"
Já ví em outros estádios dos times "grandes" de SC muito mais mistos que aqui (hoje em dia).