Falta muito pra ser competitivo

O Avaí conseguiu um empate em casa contra o América nos acréscimos do segundo tempo não pela sua vontade, seu empenho em buscar o resultado. Tá, até teve uma pressãozinha no final, mas o empate só foi possível porque o time mineiro perdeu duas chances claríssimas de gol no segundo tempo. Para o América, um empate com gosto amargo de derrota. E pro Avaí, foi um empate com cara de.... primeiro ponto marcado no Brasileiro na quarta rodada?

O time não apresentou novidade alguma comparando com os outros jogos, a não ser o resultado, contra um time que é candidato ao rebaixamento, com um futebol que não é nada brilhante. Era de esperar que Edson Neguinho não trouxesse nenhuma surpresa, nenhuma fórmula mágica que tivesse feito o time vencer.

E sem nada novo, o futebol foi o mesmo, simples assim. Tivemos a estreia do Pedro Ken, que não acrescentou muito. Atrás no placar, Julinho mergulhou na área e conseguiu dobrar o Héber Roberto Lopes, que marcou pênalti. Só que o garoto Aleks pôs tudo a perder no lance seguinte, cometendo um pênalti do mesmo jeito que Renan, seu antecessor, cometia. Foi-se embora o que havia de motivação.

Segunda promete ser um novo dia, com o início da era Alexandre Gallo. Como não houveram muitas novidades, nada há de novo para comentar. A não ser dizer que o Avaí continua sendo um time bagunçado, desestruturado, e necessitando de uma total reconstrução. A próxima partida é contra o Palmeiras, no Canindé. Do jeito que a coisa está, não dá pra chegar e exigir uma vitória apoteótica em São Paulo. Se houver um avanço, um mínimo de organização, já é um ganho. O problema é que o tempo passa, e a zona de rebaixamento fica cada vez mais definida.

Foto: Charles Guerra / ClicRBS

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