Sem qualidade, Tigre só empata

O Criciúma chega ao terceiro empate em quatro jogos em casa preocupando demais pela falta de qualidade que o time está mostrando em campo. E hoje, num dolorido empate sem gols com o Boa, o time fez duas conclusões a gol em todo o segundo tempo, e, auxiliado pelas péssimas trocas do técnico Guto Ferreira, aquele pouquinho de organização que existia no meio-campo foi por água abaixo.

Mais uma vez, o Tigre enfrentou um time que jogou fechadinho. Isso não serve de desculpa para o empate, por mais que isso dificulte as coisas. E vamos combinar: quem pensa em subir, não pode perder pontos pra times como Asa (se não fosse aquele pênalti...), Salgueiro ou Boa.

Os mesmos problemas da partida de terça-feira apareceram. Principalmente as dificuldades de articulação no meio-campo, que não consegue abastecer o ataque. Eu contei: foram seis chances de gol. Muito pouco pra quem quer subir e precisa pontuar, principalmente dentro de casa. E esse setor de meio-campo não fez nenhuma partida brilhante, mas caiu muito de qualidade quando Guto Ferreira sacou Breitner. Mas piorou mesmo quando tirou Pedro Carmona, para mim o melhor em campo, para colocar Marinho Donizete e adiantar Pirão para a meia. Não funcionou e bagunçou de vez o que estava bagunçado. E o treinador foi profundamente vaiado pela torcida.

Com tantos pontos perdidos em casa, cresce a necessidade de buscar pontos fora, e se o time não ganhar qualidade de forma urgente, não vai ser dessa vez que o acesso chegará. Falta ao Tigre ter um time sólido, que tenha um padrão de jogo definido e que funcione. E o fato de não ter observado na partida contra o Boa nenhuma evolução tática no time é preocupante. A diretoria precisa se mexer, seja para contratar ou questionar o treinador.

Foto: Maurício Vieira - ClicRBS

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