Animação e vitória, suor e empate

O Avaí foi a campo para enfrentar o Atlético com a motivação a flor da pele. A semana foi animada: teve campanha na TV, treino aberto ao público, promoção de ingressos, enfim... tudo aquilo que se poderia fazer em um momento tão complicado.

E desde o começo do jogo, o Atlético-PR foi envolvido. O time avaiano, do técnico invicto Betinho (Cecílio, suspenso, viu o jogo nas cabines), foi pra pressão, a torcida foi no embalo e tudo deu certo: o jogo estava morto ainda no primeiro tempo. Três importantes pontos para o caixa, dão um novo gás, mas que em nada muda ainda a difícil situação do time, que ainda tem um longo caminho pela frente.

Este blogueiro não está sendo pessimista, mas ainda prefiro olhar com carinho para a tabela: não vai ser todo jogo que tudo vai dar certo, o time vai fazer três gols rápidos, com jogador a mais em campo. Eu carrego comigo a teoria que, para a consolidação da boa fase, é necessária uma contra-prova, que pode vir na quarta, no jogo contra o Atlético-GO. O Avaí precisa pensar em construir uma recuperação sem olhar pras pedreiras que vão vir daqui a 3 ou 4 jogos. Há de se pensar jogo a jogo, e ver no que dá. Não vai ser fácil, pois lá na frente virá uma sequência indigesta contra Inter, Botafogo e Corinthians.

Já o Figueirense conquistou o chamado "pontinho suado". As circunstâncias valorizaram o empate: dois jogadores a menos em campo, uma pressão desgraçada do time da casa, que jogava em estádio lotado. Se me deu a impressão que Wilson possa ter ido com atraso no lance do gol de Washington, o conjunto da obra em todo o jogo lhe dá crédito. Pelo menos três defesas difíceis, que seguraram o empate em Fortaleza, que colocou o time na 13a. posição, quatro pontos a frente do Bahia. Tudo certo.

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