No começo, a esperança. No final, o esperado

Mais um papelão do Avaí, um time que começa motivado, e quando esbarra em suas motivações, aceita os golpes e perde mais um jogo fora de casa, quando precisa pontuar desesperadamente.

Fico imaginando como estão aqueles torcedores revoltados, que foram sorteados pelo clube para ir para Porto Alegre em um ônibus que atrasou três horas pra sair e que chegou com a bola rolando, curiosamente, quando o Avaí vencia por um a zero, gol de letra de Robinho. Um daqueles gols que dão esperança de alguma coisa que está impossível de acontecer.

Um a zero que vira um a um, com o Inter pressionando. O Avaí fez o segundo com William, dando sinais que a vitória poderia chegar, mesmo com os erros crassos de Toninho Cecílio, aquele treinador cheio de rebaixamentos no seu currículo. Tirou Cléverson para colocar Rafael Coelho, homem que dá uma pisada de bola dentro da área, na cara do gol. E queima uma troca colocando Batista, que há tempo não joga nada, no lugar de Junior Urso.

Alterações ruins em um grupo entregue e deu no que deu. Três gols do Inter em seis minutos consolidaram a vitória vermelha, e mais um pontapé no Avaí, rumo a Série B.

O problema é técnico, com o time mal armado (até ganha mais qualidade com Lincoln, que não jogou, suspenso. Sem ele é um desespero). É psicológico, pois o time se acovardou depois de tomar o empate, e interno, porque nada me tira da cabeça que há problema dentro do grupo, depois do que o William falou depois do jogo, tanta displicência, falta de cobrança dentro de campo e a desastrosa coletiva de Betinho, que buscava achar justificativa onde não havia.

Vem aí o Botafogo, depois o Corinthians. E nem com os adversários colaborando, o Avaí aproveita. Seja o que Deus quiser.

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