Jogos de quinta: Figueira tem dificuldades, JEC tem muito mais dificuldades

Quinta-feira de dois jogos, em que o Joinville continua se arrastando, e o Figueirense usou de um empurrãozinho da arbitragem para passar pelo abusado Metropolitano. Vamos lá:

Foto Jennifer Oliveira / Folha Alto Vale
Começamos em Ibirama, em um jogo, digamos, de dois times de uma proposta só. O Ibirama abusava da bola aérea, dalhe chuveirinho na área de Ivan, que funcionou no gol de Jajá, no qual o zagueiro Linno não saiu do chão. E aí o JEC voltou a mostrar o mesmo pobre futebol de outras partidas. Sem um sistema eficiente no meio-campo, abusava de jogadas na lateral com Gilton e Eduardo, que correram muito. Ramon, único homem de criação tentava, sem sucesso, fazer alguma coisa. Aí, quando estava atrás no placar, Luiz Gonzaga Milioli cometeu um erro capital: ao tirar Ramon e colocar um atacante, Bruno Rangel, deixou o setor de meio-campo completamente vazio. Isso facilitou a tarefa do Ibirama, que não foi mais pressionado e levou em banho-maria até o apito final.

Milioli vai ficar no comando do time, até porque a diretoria tricolor tem a ideia de passar o Estadual economizando. O primeiro turno já era, a classificação pelo índice técnico já está a cinco pontos de distância, e uma virada a ponto de levar o returno é, a esse ponto, improvável. Logo, é hora de arrumar a casa para a Série B. Melhor hora para se trazer o técnico que comandará o time no Nacional como esta, não existe. Está nas mãos do presidente o que ele quer para seu time. Entrar bem na Série B é primordial para fazer um bom papel.

Foto: Figueirense.com.br
Vamos ao jogo do Scarpelli, que começou com lambança do árbitro josefense Carlos Eduardo Arêas, que deu um pênalti inexistente em Aloisio (e depois daria o segundo gol para o camisa 9 alvinegro, quando Rodrigo Ninja marcou contra). O Metropolitano foi valente, não se retraiu, mas mostrou um grande problema na defesa, fazendo uma perigosa marcação em linha, e tomando várias bolas nas costas. Mas na produção ofensiva, o Figueira foi melhor. Mas foi o tipo de derrota que o Metropolitano leva até como uma motivação para pegar o JEC no domingo. Jogou bem, isso que importa.

Já o Figueira, que perdeu um sem número de chances a gol, vê que aquela moleza que foi o jogo contra o Marcílio foi uma falsa impressão de que os times pequenos seriam patrolados. O time é bom, ainda está se acertando, mas a conquista do título terá que ser alcançada com superação. Se jogar domingo em Chapecó o que jogou nesta noite de quinta, a Chapecoense vai dar mais uma esticada na tabela de classificaçao. O meio ainda está sonolento em alguns momentos, e a dupla Aloisio-Julio César não pode perder tantas oportunidades. O jogo do Condá no domingo será interessante, pois a Chapecoense marca de outra forma, buscando o mano-a-mano, e os talentos individuais terão que se sobressair no terreno do adversário. É a final do primeiro turno para o Figueira. Perdendo, vai perder a primeira vaga na fase final.

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