Pitacos de meio de semana: Maurinho, Mauro e Itamar

Alguns dos assuntos da semana a serem analisados:

- O Metropolitano anunciou na noite desta terça que o atacante Maurinho foi vendido para o Dínamo Minsk, da Bielorrússia. Uma entrevista coletiva na manhã de quarta vai dar os detalhes da negociação, mas pelo que se fala nos bastidores, vai render uma boa grana para o time de Blumenau (atualização: segundo o Jornal de Santa Catarina desta quarta, Maurinho foi vendido por 500 mil dólares) e para o XV de Indaial, clube formador do jogador. Perde o time um jogador titular, que deve ser substituído por Pantico, mas pode ganhar um investimento bom para trazer reforços ao time ou cobrir o investimento da temporada. E ainda há o interesse do Cruzeiro pelo futebol do atacante Rafael Costa. Aliás, olhando bem a classificação geral do campeonato, dá pra ver que o Metrô tem seis pontos de vantagem para o Avaí, quarto no geral e primeiro fora da zona de classificação. É uma gordurinha boa a ser administrada por César Paulista. Os jogos a partir de agora serão mais complicados. O time de Blumenau passou bem na tarefa de marcar nove pontos nos três piores times do campeonato. Agora é hora de ver se o time vem para alcançar um voo mais longo.

- Já no Avaí, Mauro Ovelha foi mantido no cargo. A tabela pode colaborar, não sei se esse é o termo certo, para se criar um fato ilusório, que pode se transformar em realidade caso o técnico e o elenco tenham competência. Colocação complicada? O raciocínio é o seguinte: o Leão tem pela frente, em sequência, os três piores times do campeonato (Brusque e Marcílio em casa, Camboriú fora). Obviamente, o time tem a obrigação de somar nove pontos. E depois, vem, na ordem, Figueirense, Joinville e Metropolitano, três dos melhores do Estadual. Onde quero chegar: se Mauro Ovelha souber usar esses três jogos para acertar o time, entrará bem no clássico. Se vencer pela superioridade individual do time e ainda não conseguir montar um time competente para bater os adversários das três últimas rodadas, ferrou. Se não conseguir fazer 100% contra os três piores então, já era. Não tem palavra de confiança que segure.

- E lá em Chapecó, Itamar Schulle foi o escolhido para o lugar de Gilberto Pereira. Bom ressaltar que a imagem dele lá em Novo Hamburgo não era ruim. Levou o Noia à decisão do turno do Gauchão, e nem mesmo a goleada sofrida para o Grêmio abalou sua imagem. Mas talvez possa ter sido um argumento para que ele largasse um bom salário e um contrato longo no Rio Grande para assumir um time problemático no oeste catarinense. Schulle ainda pode classificar a Chapecoense para as semifinais do Estadual (tem tabela complicada pela frente), mas o seu objetivo é arrumar a casa para a Série C. E conhecendo o seu jeito de trabalhar, vai ter lista grande que vai ser deixada na mesa do presidente assim que ele chegar na Rua Clevelândia. Achei uma escolha interessante da Chapecoense. Vamos ver como será o comportamento inicial. Pode dizer muita coisa.

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