Pitacos de quarta: Mauro, Copa do Brasil e a novela BMG

Alguns fatos desta quarta:

- O Marcílio Dias, vendo que a situação está tão complicada que nenhum treinador aceitou pegar o clube nestes 20 dias até o final do returno, apostou numa solução caseira e, porque não dizer, curiosa. Trouxe o ex-goleiro Mauro Ferreira, 53 anos, que é dono de um bar no bairro São Vicente, para ser o coordenador técnico do time. Na visão do clube, ele vai ser um segundo técnico, trabalhando em conjunto com Ronaldo Alfredo para tentar tirar o time do buraco. Na prática, Mauro entra sem pressão alguma. Se conseguir tirar o time do rebaixamento, será heroi. Se não conseguir, não deu pra fazer milagre. E Alfredo foi jogado pra escanteio. Com essa contratação a diretoria rubro-anil deixou bem clarou que não confia no seu interino.

- E lá em Chapecó, Itamar Schulle conseguiu fazer a Chapecoense vencer o São Mateus por 3 a 1 e classificar para a próxima fase da Copa do Brasil. Agora o buraco é bem mais embaixo, contra o favorito Cruzeiro, que goleou o Rio Branco do Acre. Tem que se manter o foco no que é possível: primeiro, a Chape tem que conseguir fazer o jogo de volta. Se se expôr demais em Chapecó, vai pedir para tomar pressão do talentoso meio-campo azul comandado por Montillo. A raposa é favorita e deve passar, a não ser que Itamar ache uma receita espetacular para arrumar um time que ainda sofre de falta de convicção. Mas já são duas vitórias seguidas, que levantam a moral para o principal objetivo do semestre que é o Estadual. Domingo no Scarpelli veremos o resultado dessa semana de trabalho.

- Lembra o que escrevi sobre a parceria do BMG com o JEC? Esquece tudo. Muitas foram as dúvidas levantadas, e aquele valor de 300 mil reais que seria repassado deve cair para menos da metade, e virar apenas um contrato de patrocínio, com bem menos interferência no dia-a-dia do clube. Interessante notar que o Juventude, que tem uma parceria "cheia" com o banco, tomou de7 do Internacional, dispensou uma série de jogadores e trocou de treinador. O BMG indicou o novo técnico, que seria o coordenador técnico. Torcedores questionam muito a parceria. O Criciúma também assinou um bom contrato, mas teve a participação da Prefeitura local, que teve que acertar algumas parcerias para que o Banco trabalhe com a administração municipal. Em cima desses exemplos que o Joinville está achando a equação ideal da parceria. Certo é que aquele valor enorme que se ventilava não vem mais.

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