Avaí, a estratégia, frieza, outra vitória e o título
Marco Santiago / Notícias do Dia |
O Leão não era favorito. Mas quem é favorito precisa confirmar essa condição em campo. O Figueirense foi completamente envolvido pelo esquema sem segredos de Hémerson Maria, que não tem nas mãos um time brilhante, mas um grupo muito determinado. A grande motivação, aliada à tranquilidade do jogo final e à defesa muito bem postada foram as chaves do título merecido. Ganha quem fizer melhor o serviço na decisão e esquecer a campanha anterior. E o Avaí cumpriu muito bem o script de um time que não quer ter sustos em uma decisão.
Quem viu o noticiário durante a semana, desde o discurso de Fernandes no CT até o ato de confiança da torcida no sábado a tarde, quando 5 mil pessoas estiveram no Scarpellii, acreditaria que o time viesse com sangue nos olhos, motivado, e com algum ingrediente novo para quem foi anulado no seu sistema de articulação no jogo. Não houve a contrapartida. Branco não trouxe nada de novo: Fernandes continuou não rendendo, o ataque não trabalhou jogadas, e a defesa do Avaí foi sendo consagrada. O time subia mais na base do bumba-meu-boi, de forma desorganizada, do que própriamente construindo jogadas.
Foto: Daniel Queiroz / Notícias do Dia |
Aí, no segundo tempo, Canuto apareceu. Fez um ótimo desarme no meio de campo, para depois cometer um erro na lateral e, desnorteado, esquecer da bola e cometer pênalti. Com o gol de Cléber Santana, acabou a ponta de esperança alvinegra. O Figueira se entregou, tanto que não deu combate a Laércio, que entrou pela diagonal na esquerda sem nenhum tipo de combate para marcar o segundo. Era só esperar o apito final.
Parabéns aos avaianos.
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