Figueira consegue bater o retrancão

Assessoria / Figueirense FC
Detesto treinador que monta um senhor retrancão e não tem medo de admitir que quer levar um empatezinho.

O Figueira, com um atacante só, conseguiu o gol da vitória no último lance, na base da pressão, sobre o retrancão. E olha que o time tomou susto, em um gol que só não tomou por causa da incompetência de Araújo. Problemas de montagem de time a parte, o que interessa muito é que Argel iniciou seu trabalho com vitória. Foi um jogo tecnicamente fraco, mas com emoções.

A análise do jogo é rápida: o ataque do Figueirense, que tinha o estreante Caio ainda se estranhando com Roni, não segurava a posse de bola, que batia e voltava para a defensiva do Náutico, que abusou do chutão para tentar alguma coisa. Numa dessas bolas, Araújo aproveitou uma lambança da marcação alvinegra para entrar sozinho no gol, e perder de forma incrível. Diante de duas linhas de quatro marcadores e com um ataque desentrosado, Fernandes teve que fazer o gol em uma jogada puramente individual. Na jogada seguinte, Sandro fez um pênalti em Araújo - ao perder a marcação pela terceira vez na partida - para vir o empate do Timbú. E no final, brilhou a estrela de Caio, que na hora certa e no lugar certo, marcou a virada inesperada. O empate era uma derrota para Argel e uma vitória para Gallo, que não quis em momento algum pressionar o adversário.

Problemas o Figueira tem aos montes. Faltam atacantes, a linha de zaga deu bobeadas enormes e ainda faltam reforços.  É fato que ainda falta gente pra estrear, mas a partida jogada para pouco mais de 5 mil pessoas no Scarpelli serviu pra deixar bem claro onde estão os problemas. Ali que Argel vai ter que trabalhar. O resto aparece com a sequência dos jogos.

Vitória que vem muito bem. Na circunstância do jogo, era difícil acreditar que os três pontos viriam.

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