O mau ataque que faz a "empatite" continuar

Luiz Henrique / Figueirense FC
O Figueirense criou algumas chances, não soube aproveitar, e lá atrás o Bahia conseguiu empatar, numa assistência de Pablo para o atacante adversário. Aliás, todo mundo está falando no Pablo. Ele falhou no lance do gol sofrido, mas virou o vilão de uma partida em que o time não conseguiu, de novo, funcionar como um time.

Esperava mais do time de Argel depois da boa atuação do jogo contra o Cruzeiro, onde merecia sorte melhor. Mas parece que aquele jogo lá foi uma exceção. O time voltou a jogar de forma tímida, sem vibração e atenção na marcação. As chances apareceram no primeiro tempo, é verdade. O que falta é qualidade nas finalizações. Não sei é treino de fundamento ou tranquilidade mesmo, mas o setor ofensivo peca muito nas oportunidades criadas. Um lance em especial, no primeiro tempo, com três chutes a gol no mesmo lance, poderia virar gol caso houvesse cabeça fria para colocar a bola no gol, ao invés de encher o pé em cima do zagueiro. E quando se perde tanta chance de gol, força o treinador adversário a mexer no time, acreditar em resultado melhor.... e foi o que Falcão fez. Mexeu o time, funcionou, arrumou a marcação e criou chances. Sem muita qualidade, é verdade, mas aí apareceu a cabeçada errada do Pablo que caiu nos pés de Vander.

Quarto empate na Série A, o segundo em casa, contra times que, teoricamente, são do mesmo patamar do Figueira. É outro fator que preocupa.

Voltando ao caso do Pablo, por mais que ele esteja em má fase e está sendo crucificado pelo empate, o cenário mostra que se Argel simplesmente sacá-lo do time já vai tirar um monte de pressão, sem diretamente resolver o problema do time. É bom pensar nisso.

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