Sonolência em Curitiba e Guaratinguetá

O Joinville perdeu para o Paraná e o Avaí rezou pra acabar o jogo e garantir o empate com o Guaratinguetá. Duas circunstâncias diferentes mas com uma mesma moral: se os times estivessem ligados em campo, algo de diferente poderia acontecer. Mas na moleza dessa noite de sexta, era complicado esperar coisa melhor.

Começo com o Avaí. Tenho uma teoria minha que não se pode perder ponto contra favorito ao rebaixamento. E esse time do Guaratinguetá é muito ruim, pior até que o Ipatinga que o  Leão tomou um banho de bola no primeiro tempo e conseguiu a virada, depois que Hémerson Maria arrumou e motivou o time. Depois de um primeiro tempo parecido, com o Avaí voltando a mostrar um futebol medonho, esperava uma nova melhora. Piorou. Pirão perdeu a cabeça e depois Bruno foi expulso de forma justa em uma entrada inconsequente. Só não foi pior porque o zagueiro e o goleiro do Guará acabaram trombando e o Avaí achou um gol. Vai vir aquele discurso do "empate foi bom", "estávamos com dois a menos" e outras coisas. OK, a situação no final do jogo era de segurar o pontinho. Mas os outros times postulantes ao acesso vão passear em cima do Guaratinguetá. E o Avaí teve uma dificuldade enorme, desorganização em campo e falta da vibração do jogo anterior. Perdeu dois pontos para um time que vai cair.

Vamos a Curitiba. O JEC foi sonolento, principalmente no seu ataque, e viu o Paraná jogar sozinho. Um domínio de jogo que sequer foi ameaçado. Me deu a impressão que Leandro Campos foi à Vila Capanema para não perder. E o desejo de não perder tira a vontade de ganhar. E aí se viu um time que a vibração passou longe do que era preciso. As alterações eram "seis por meia dúzia", sem mexer em muita coisa, e a derrota foi desenhada. O time mostrou uma dificuldade gigante em coisas tão simples como chutar a gol. É difícil analisar sob um prisma de um time que dava sinais que estava se arrumando, mas depois de uma atuação tão apagada, fica complicado de saber se foi uma má noite ou algo maior que cause preocupação. Leandro Campos não tem porque abusar da precaução contra o Paraná. O JEC não é um Guaratinguetá da vida, tem suas qualidades, talvez não todas que deveria ter, mas tem algumaa. Time que quer brigar pelo acesso não pode jogar solto numa partida e fechado desse jeito em outra. No primeiro tempo o jogo até foi um pouco equilibrado, mas no segundo foi triste de ver. Bola pra frente que tem jogo em Varginha semana que vem.

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