O sábado: Avaí inalterado, Criciúma segue líder e JEC pisa feio na bola

Sábado em que cada jogo tem bastante coisa pra se falar.

Diomício Gomes / Jornal O Popular
    Em Goiânia, o Avaí foi mais do mesmo e perdeu ao natural para o Goiás, com sinais claros que a coisa piora a cada dia. Hémerson Maria, expulso de campo, não é milagreiro. Tentou mexer, achar alguma alternativa, e não deu certo.
    A defesa marcou mal, Cléber Santana continua sendo o operário solitário no meio e mais uma derrota veio, fruto de um time que não funciona como um time, e essa é a maior realidade. O que fazer? Aquele discurso marcado de sempre: reforçar com um outro meia de qualidade e atacantes que resolvam, coisa que o clube não fez. Fica sonhando com William, Marquinhos e não vê outras possibilidades.
    Fui perguntado no twitter: esse time vai brigar pelo rebaixamento? Minha resposta, hoje, é não. Tem times piores. Mas os outros podem evoluir, e o Avaí não pode ficar parado na esquina. Definitivamente, algum fato novo tem que aparecer. Trocar o técnico não é a solução, mas não duvido que Maria caia para que venha alguém para dar um "chacoalhão" no vestiário, o que é mais barato. O jogo em si foi todo do Goiás. O Avaí só conseguiu dar seu primeiro chute a gol no finalzinho do primeiro tempo, e isso diz muita coisa. O problema é crítico, e o Leão cai para a 12a. colocação na Série B, a nove pontos do G4. Mas na situação atual, não dá pra pensar em distância da zona de acesso. Há de merecer chegar lá.

    La em Maceió, o Joinville conseguiu a proeza de perder do CRB por 4 a 3 após estar vencendo por 3 a 0. Pensei, e muita gente deve ter pensado, que o jogo estava morto quando Tiago Real fez o terceiro gol no início do segundo tempo.   
   Mas Roberto Fonseca colocou Aloisio Chulapa em campo, a bola ficou mais tempo no ataque, as jogadas funcionaram, duas cobranças precisas de falta... e veio a improvável virada. Absolutamente inadmissível. Alguns pontos: primeiro, que Lima fez um partidaço no primeiro tempo, com duas assistências para gol e isso tem que ser mencionado. Depois, que a divisão da culpa dessa tragédia tem que ser compartilhada: pra mim, Leandro Campos tem 50% da culpa e o time em campo, os outros 50. Falhou o técnico em não mexer, não chamar a atenção do time e segurar o resultado levando o jogo em banho-maria com 3 a 0 e também há de se criticar o grupo, que não teve tranquilidade suficiente para segurar a vontade do adversário.
    Pior que o resultado em si, vai ser a bomba psicológica que vai bater no time, que já tem jogo terça contra o complicado América de Natal. A torcida não gostou, o que era lua de mel virou uma tensa DR, e nisso aí o G4 se distancia. Não tem como perder três pontos desse jeito.

Fernando Ribeiro / Criciúma EC
    E o Criciúma deu pinta que passearia contra o Paraná, mas não foi bem assim. Teve dois gols anulados por impedimento e fez 1 a 0 com Válber. Tomou o empate logo em seguida, para fazer o segundo no lance seguinte. O adversário deu perigo, apertou, reforçou a marcação e a pontaria do Tigre não foi a mesma hoje.
    Nem todas as vitórias serão fáceis ou virão de goleada. Mesmo não jogando isso tudo, são três pontos na conta, mais uma rodada na liderança e a permanência dos sete pontos de distância para o quinto colocado. O bonde segue, e a obrigação de vencer o Barueri, um dos membros da zona de rebaixamento, na sexta-feira.

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