A quarta do empate alvinegro e Jobson no Avaí

Primeiro, quero esclarecer aqui que não escrevi sobre os jogos de terça na Série B pois estava empenhado naquele caso terrível da agressão do vigia do terminal urbano de Brusque que, ainda bem, teve o bandido preso. Segue o bonde.

Olha, comparar jogo de competição mata-mata com o longo brasileirão de 38 rodadas é meio complicado. Mais a mais, pensando em classificação, um empate sem gols do Figueirense em Goiânia é ótimo. Basta uma vitória simples em casa na volta que a inédita vaga na fase internacional está garantida. Era isso, e ponto. Não vou arriscar de analisar qualquer melhora ou piora do time por dois pontos: primeiro, que o adversário está na mesma parte de baixo da tabela. Segundo, que a qualidade do jogo foi bem meia-boca.
Há de se frisar que a arbitragem prejudicou sim, mas o time não teve boa atuação no primeiro tempo. Hélio dos Anjos poderia tentar mudar o time, mas não mudou, e a situação não se alterou muito. A partir da entrada de Roni e Aloisio o panorama mudou, a velocidade aumentou e o time teve uma melhora significativa. E nos pés deles saiu a jogada que resultou no gol de Loco Abreu. Aí o time dominou o jogo até o final, teve um gol anulado, e a partida acabou. Mais uma no jejum de vitórias. Conclusão rápida: sem novidades no plantel, Hélio mexe aqui, mexe ali, o time dá uma melhoradinha, mas no outro jogo volta como era antes. Nesse ritmo que o Figueira não desenvolve significativamente seu futebol para buscar subir na tabela. Mas vai dar pra passar de fase na Sul-americana.

E logo depois, vem a notícia de que Jobson está vindo para o Avaí. Ele é do Botafogo, foi emprestado pro Barueri, que quis devolvê-lo. O clube carioca negou, e conseguiu repassar o abacaxi para Florianópolis. Vi no estádio seu último jogo, em Joinville, e fiquei um pouco assustado. Não é nem de perto aquele Jobson. A única explicação plausível que acho para essa vinda do atacante é a falta completa de opções no mercado que se encaixem no orçamento. Como o Botafogo tá querendo dar um jeito de se livrar do atacante, deve ter feito negócio bom. Fui questionado no twitter que ele é um jogador diferenciado. Era. Aquele Jobson lá de trás não existe. Se futebol é momento, o dele não é bom. Mas como futebol não tem lógica, vai que a aposta alta do Avaí dá certo. Só que o meia para jogar ao lado de Cléber Santana não chega, e aí vai faltar bola na frente.



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