Conselho do Figueira chama a responsabilidade: é 8 ou 80

Nada de revolucionário aconteceu na reunião do Conselho do Figueirense na noite de quarta. Nestor Lodetti fica na presidência, a Alliance fica onde está e os conselheiros, que diga-se de passagem aprovaram o acordo com o parceiro lá atrás, resolveram, nas palavras do presidente Júlio Gonçalves,  montar "um conselho de transição que terá a incumbência, junto a empresa, fazer o dia a dia. No entanto, o presidente do clube será preservado em sua representatividade". Traduzindo: Lodetti perde mais um pouco da autonomia que ele já não tinha. Essa tal comissão terá 7 membros de uma lista de 13 conselheiros pré-definidos.

Há de se dar um tempo pra primeiro ver quem formará essa comissão e como será o dia-a-dia do clube. É necessário ver como a coisa vai rolar. Tudo o que for falado agora, principalmente no que diz respeito às funções que o conselho tirou do presidente executivo é chute. Tem que ver como as coisas andam.

Certo é que o Conselho disse amém ao acordo com a Alliance, mostrou que não vai se divorciar dela e chamou pra si a responsabilidade de gerenciar o relacionamento, que se manteve sem muitos questionamentos durante a reunião, principalmente no assunto saúde financeira do clube. Gonçalves ainda falou em discutir um novo contrato de gestão para o ano que vem com a parceira, reformando e revendo as cláusulas. A saber o que deve ser modificado. Tem que ver também como fica a situação de profissionais como Renan Dalzotto e Chico Lins.

Muitas respostas o tempo dará. Certo é que essa nova modalidade de gestão, com o Conselho chamando a responsabilidade para si, poderá dar muito certo na administração no clube, ou muito errado, com um presidente que, pelo o que deu pra entender, terá uma função meramente institucional.

E não vejo nessas tímidas mudanças qualquer possibilidade de uma reviravolta na principal mercadoria do clube, o futebol, a curto prazo. Se, numa teoria otimista, houver alguma mudança significativa na relação Alliance-clube, ela só virá pelo final do ano. Até lá o rebaixamento pode estar selado.

Já estava preocupado. Depois da entrevista do Leonardo Moura no Debate Diário de ontem, e com o "resultado" dessa reunião, a tensão é maior.



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