Avaí vai dando adeus, e Criciúma respira. Hora de separar os fortes dos fracos

Nos dois jogos dessa sexta na Série B, reflexos de uma situação que começa a se definir no campeonato. Agora é a hora de se separar os fortes dos fracos, os homens dos moços. Quem vai brigar pela parte de cima começa a engatar o sprint final, e quem não teve competência pra isso vai ficar no meio do caminho.

Olha o caso do Avaí, que perdeu para o América, de novo criando chances de gol e sem nenhum cristão competente o suficiente pra botar na rede, aconteceu a mesma novela do jogo contra o Joinville, onde criou, criou, não aproveitou e, de quebra, perdeu a partida. Se o ataque tivesse sido competente, a diferença para o G4 seria de três pontos. Como a incompetência e a deficiência técnica apareceram, a distância é de nove pontos, ou seja, de no mínimo três ou quatro rodadas para ser alcançada, ainda que considerando um improvável aproveitamento de 100%.

Parafraseando meu amigo Beto Calgaro, aniversariante deste sábado, "O Avaí é um time ruim, bem arrumadinho e com o Cleber Santana destoando no meio". Ainda que a realidade seja dura, ela está aí. Não fosse Cléber, que salvou algumas partidas, nem o sonho do G4 seria possível. Hoje ficou complicado. Nem um cruzamento decente o time conseguiu fazer em BH. Ricardo Jesus, que podemos dizer que é a última tentativa da diretoria em consertar o ataque, já provou que não é o cara. Melhor planejar 2013, que esse não será o ano do acesso. Como disse o Gérson do Avaixonados, o Avaí não quer subir.

Fernando Ribeiro / Criciúma EC
E o Criciúma venceu apertadinho o ASA por 2 a 1 e ganhou um tempo pra respirar depois da semana tensa. Foi a primeira vitória do Tigre sem Zé Carlos em campo, que mantem o time na vice-liderança. Não foi uma atuação brilhante, mas bem melhor do que os últimos jogos, o que serviu pra dar um "ufa" com tanta notícia ruim, enquanto Zé do Gol se recupera. Kléber comandou o time no meio-campo e Lucca fez o gol com a responsabilidade que ele tem, com a ausência do artilheiro. Segue o bonde, com dois jogos fora de casa pela frente, contra Ipatinga e CRB, onde o Tigre tem que conquistar pelo menos quatro pontos.

E hoje tem o JEC no Ceará, também tendo que mostrar se é forte ou fraco para brigar pelo G4.

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