Empate que poderia ser vitória. Mas o espírito já é outro

Márcio Goiano estreou e, só por causa disso, o ambiente já era outro, e refletiu no campo. Não veio a vitória, poderia ser diferente, mas ao fim o time não perdeu para um dos favoritos ao título.

Resumo disso? Um jogo eletrizante, com um segundo tempo excepcional, com um Figueirense sem medo encarando o Flu, e um novo fio de esperança de dias melhores. A situação permanece gravíssima, quase irreversível. Mas tem torcedor que saiu do estádio achando que, ainda, nada está perdido.

Luiz Henrique / Figueirense FC
O Figueirense segurou do jeito que deu o Flu no começo do jogo. Talvez o excesso de vontade do time do Rio tenha pesado, e o alvinegro conseguiu equilibrar as ações. A coisa mutou pra valer na etapa final.

O Flu fez 2 a 0 repetindo a pressão do primeiro tempo, dando indício que mais uma derrota do Figueira estaria encaminhada. Em outras eras, a já destruída moral do time apareceria. Aí que veio a diferença. Deu pra perceber um empenho diferente que levou o time ao empate, com um golaço de falta do João Paulo, uma das faltas mais bem batidas dos últimos tempos.

Goiano foi feliz em colocar Almir no lugar de Claudinei, o que colocou o time mais a frente e tendo melhor posse de bola, o que foi determinante para o empate. Se isso será usado em outras partidas, só o tempo dirá.

Teve o erro de arbitragem no gol do Aloisio, que marcou em condição legal, mas que acabou anulado por erro do assistente. Ouvi muita reclamação sobre esse lance, como se fosse o que determinou toda a partida. Dois pontos: quando o lance aconteceu, a partida estava em 2 a 1 e, logo, seria o do empate. É imponderável saber o que aconteceria depois daquilo. E outro: erro tão importante quanto o da arbitragem (e não é defender em excesso, o erro houve depois de um complexo replay da TV), foi o gol que o Aloísio perdeu no final do jogo. Lance que um atacante de Série A não pode perder.

Nessa esperança do novo comando que deu uma visível mudança de atitude no Grupo, que o Corinthians vem aí na quarta. Contra um adversário que não quer mais nada com o Brasileirão, pode ser a chance de vencer e marcar o início de uma nova fase.

O problema ainda é grande, mas o torcedor achou onde depositar a esperança.

Loco Abreu - Diz o Fábio Machado que Loco, assim como era no Botafogo, não aceitou ficar no banco de reserva hoje. O uruguaio, que custa muito e joga pouco, vai ser mais um probleminha internacional pra Márcio dar conta. Principalmente se ele não pretender escalá-lo.

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