Fechado, Figueira segurou o resultado até quando o árbitro quis

Resultado dolorido e polêmico essa derrota do Figueirense em Salvador.

Existem dois pontos a analisar: primeiro, a postura do time. Segundo, o erro da arbitragem, que está causando uma grande divisão. Tenho minha opinião formada sobre o lance, mas não vai mudar o resultado.

O Bahia pressionou, perdeu chances, e o Figueira demorou um pouco para se acertar, no primeiro tempo. Quando conseguiu se ajustar, o time tomou a iniciativa do ataque e conseguiu abrir um placar diante de um adversário que estava sentindo a melhor organização alvinegra, com a boa partida de Botti. Jogando em um Pituaçu lotado, sair na frente e segurar o resultado é tarefa complicada. O problema é que o time do segundo tempo não foi o mesmo do primeiro.

Botti saiu (alegando cansaço) e a única válvula de escape na criação foi para o espaço. Já começando a sentir o preparo físico diante de tanta pressão, o Bahia vinha de todos os lados, fazendo Wilson trabalhar muito. Ele vinha salvando a pátria com chutes de todos os lados, até um cruzamento bem semelhante ao gol de Julio César, que acabou no empate do time da casa. Com o goleiro alvinegro inspirado, o pontinho conquistado, diante da situação, era bem-vindo, até que o árbitro resolveu aparecer.

Na minha opinião, houveram duas irregularidades do lance. Primeiro o carrinho em si do atacante do Bahia, que, desesperado e vendo que a bola estava mais para Wilson que pra ele, aplicou um carrinho desproporcional que atingiuem cheio o goleiro, que, fora de combate, não teve como levantar e tentar uma defesa, configurando o segundo problema. O árbitro tremeu em um estádio lotado, diante de um time que não era nem um Corinthians nem um Flamengo da vida, simples assim.

Assim como escrevi depois da operação no Joinville ontem, as arbitragens ruins, ainda mais nesse ano, fazem parte da projeção no Brasileirão. Acontece que o Figueirense não tem uma tolerância para perder pontos, na luta contra o rebaixamento. E é aí que a derrota dói mais. O time queria usar da sorte ao se retrancar em excesso para conquistar um pontinho. A coisa até ia bem, mas o árbitro pensava de outra forma.

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