Wilfredo não é Angeloni
Wilfredo Brillinger será aclamado hoje a noite presidente do Figueirense, depois de toda uma operação que foi costurada para que o clube se livrasse das amarras do contrato com a Alliance, que causou toda essa novela que pudemos acompanhar nos últimos dias, e que dá pra concluir que era totalmente leonino para o clube. Se vendo num buraco, restou ao conselho do clube fazer o acordo que dá a presidência ao agora ex-parceiro.
Eu ouvi de uma pessoa ligada ao conselho uma frase que provoca um pensamento: "Ah, se o Antenor Angeloni deu certo como "dono" do Criciúma, o Wilfredo vai dar certo no Figueirense".
Peraí, não é bem assim.
Lá em Criciúma, Antenor Angeloni é uma pessoa ligada ao clube desde a sua fundação, tem histórico, colocou o time na Série B e faz uma ótima campanha para colocar o time na elite de novo. Ele tem a unanimidade da torcida e conseguiu implantar um modelo de gestão que, reconhecidamente, está funcionando.
Aqui temos outro caso: Wilfredo assume o clube em crise técnica, notadamente sem ter mostrado conhecimento em montar um time de qualidade depois da saída de Eduardo Uram que, queira ou não, conseguiu colocar o time na Série A e fazer um bom Brasileirão no ano passado com um bom elenco. Vendeu uma boa parte, é verdade. Mas em uma situação que não havia investimento suficiente ou condição de montar coisa melhor, ele era um importante pilar na estrutura.
Se Wilfredo o criticou, então que faça melhor.
Hoje, o seu Antenor está léguas a frente.
Eu ouvi de uma pessoa ligada ao conselho uma frase que provoca um pensamento: "Ah, se o Antenor Angeloni deu certo como "dono" do Criciúma, o Wilfredo vai dar certo no Figueirense".
Peraí, não é bem assim.
Lá em Criciúma, Antenor Angeloni é uma pessoa ligada ao clube desde a sua fundação, tem histórico, colocou o time na Série B e faz uma ótima campanha para colocar o time na elite de novo. Ele tem a unanimidade da torcida e conseguiu implantar um modelo de gestão que, reconhecidamente, está funcionando.
Aqui temos outro caso: Wilfredo assume o clube em crise técnica, notadamente sem ter mostrado conhecimento em montar um time de qualidade depois da saída de Eduardo Uram que, queira ou não, conseguiu colocar o time na Série A e fazer um bom Brasileirão no ano passado com um bom elenco. Vendeu uma boa parte, é verdade. Mas em uma situação que não havia investimento suficiente ou condição de montar coisa melhor, ele era um importante pilar na estrutura.
Se Wilfredo o criticou, então que faça melhor.
Hoje, o seu Antenor está léguas a frente.
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