Empate no jogo da ressaca

Daniel Queiroz / ND
No elevador da Ressacada, uma funcionária do Avaí me disse: "o ano foi terrível, mas nada como ganhar o jogo pra terminar o ano mais ou menos bem".

Nem se o Criciúma vencesse, mudaria alguma coisa na Série B. O Avaí tinha pela frente, se é que dá pra dizer que isso é um objetivo, lutar pela dignidade e por um fim de festa um pouco melhor, Tinha a despedida de Evando, que saiu substituído e foi muito homenageado pela torcida.

O Tigre, único interessado no jogo, estava sob os efeitos da ressaca do acesso. Travado, sonolento, nem perto do time que conquistou o vice-campeonato da Série B. O Avaí, jogando seu feijão com arroz com  jogadores que na sua maioria ganhará a conta na segunda-feira, mostrou porque faltou qualidade para conseguir algo melhor na Série B. Sem Cléber Santana, Renato Santos e outros jogadores que pudessem fazer a diferença, não tinha como ter sorte diferente.

Julinho marcou para o Avaí e Douglas empatou em mais um gol nos acréscimos para engrossar a estatística. No rescaldo de um jogo bem meia-boca, apareceu um Célio Amorim perdido e tecnicamente fraco, mostrando porque perdeu a chance de ir para a Fifa. Nem Delfim conseguiu segurar.

A torcida criciumense vai embora feliz com a missão cumprida. Já o pequeno público avaiano vai para casa com o sentimento de "vamos esquecer esse Brasileirão".  Daqui a dois meses, quando iniciar o Estadual, um novo time entrará em campo pra defender o título.

Enquanto isso, o Tigre começa a planejar a Série A de 2013. Rodrigo Pastana fica, Paulo Comelli está quase confirmado. Hora de montar um elenco forte para não fazer o bate e volta.


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