Joinville estraga a festa em Criciúma

Desde as primeiras horas da manhã aqui em Criciúma, uma grande festa se anunciava. Era carreata, torcedores andando uniformizados pelas ruas, loja do clube chega e até torcedor subindo a pé o morro do Caravaggio. Tudo conspirava a favor, embora um jogo difícil aconteceria a tarde.

O JEC botou água no chope. O Criciúma jogou mal, deu o caminho das pedras para o adversário que, agradecido, foi lá, aproveitou dos buracos defensivos e venceu o jogo, embora a proposta do visitante não era lá muito ofensiva, com uma linha de três zagueiros para travar a armação do Tigre.

E foi aí que o Criciúma perdeu o jogo, na falta de um sistema de armação eficiente. Sem Lucca nem Kléber, o time não achou quem servisse Zé Carlos, que sozinho no ataque, já que Lins não jogou nada no primeiro tempo, esbarrou na linha defensiva adversária. A bola batia e voltava pros pés dos meias joinvilenses, que viram que, se apertar, dava pra vencer.

O jogo seguia truncado, até as expulsões de Marlon e Jailton. O sistema defensivo do Criciúma, que já não é tudo isso, ficou mais confuso. E aí o Joinville abusou de bolas pelas laterais, de onde saíram todas as jogadas dos três gols. Abusando de jogar mal, o Tigre pressionou no final quando o JEC deu uma dormida, mas Ivan segurou as pontas.

O Criciúma vai subir, e precisa vencer o São Caetano para garantir o acesso. Simples assim. Se o título não vier, vai ser uma pena, mas o objetivo da Série A está alcançado. Talvez o jogo de hoje tenha dado um aviso que reforços serão necessários para o ano que vem, mas mesmo assim, em se tratando de um campeonato muito mais complicado e com um aporte financeiro também bem maior, isso já aconteceria.

Abraço a todos aqui de Criciúma pela recepção e pela audiência que nos dá. Obrigado mesmo.

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