Pataquada marqueteira alvinegra: Aloisio tudo, Fernandes e Wilson, nada

Faltam palavras pra tentar descrever o que acontece dentro do Figueirense e, principalmente, na sua política de comunicação. Eu não quero acreditar que o clube, com tantos anos de história, seja tão baixo a ponto de simplesmente ignorar a sua história e, ainda por cima, tomar atitudes que soam como provocação diante da reação do torcedor, mola propulsora da instituição que o Figueirense Futebol Clube é.

É sabido que a saída de Fernandes, o maior artilheiro da história do clube, e de Wilson, um goleiro que tem várias temporadas de bons serviços prestados, não recebeu tratamento especial algum pelo Figueira. Pelo contrário: suas saídas foram comunicadas com duas notas no twitter e um aviso de algumas linhas no site oficial. Ao mesmo tempo o atacante Aloisio, que está indo para o São Paulo, é alvo das atenções. Já teve matéria no site oficial em sua homenagem (dizendo que ele escreve sua história no clube) e, hoje, sai um vídeo de despedida e agradecimento.

Quero deixar claro que não tenho nada contra o Aloisio, jogador que marcou gols com a camisa alvinegra e cuja atuação neste ano, mesmo em um time rebaixado, rendeu um contrato no poderoso São Paulo.

Mas tratar com dois pesos e duas medidas jogadores com históricos tão diferentes no clube, é inconcebível. Quer dizer que Fernandes e Wilson não escreveram também sua história, ou menos que Aloisio?

E, numa coincidência daquelas, o vídeo de Aloísio é divulgado no dia seguinte à espetacular homenagem que os torcedores organizaram para Fernandes e Wilson, que foi um sucesso de público e mídia.

E dizer que até um tempo atrás o Figueirense era um exemplo de marketing. Agora é pataquada atrás de pataquada.


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