A rodada que teve tudo, até queda de trave

Uma quarta-feira que deu de tudo, de virada no placar até queda de trave com improvisação no jogo que o presidente da Federação estava vendo. No resumo disso tudo, a dupla verde de Chapecó e Blumenau volta a liderança. E vão se enfrentar no próximo domingo, no Sesi.

Antes de falar dos assuntos cômicos, vou tratar do jogo que acompanhei, lá em Camboriú. O JEC deu um exemplo de como se entrega o jogo para o adversário. Foi meio que uma repetição da primeira rodada. O gol saiu cedo, aos 4 minutos, e o time de Artur Neto subestimou o adversário, abusando nas bolas tocadas de lado e perdendo a oportunidade de liquidar o adversário no primeiro tempo. Chegou a etapa final, o novo técnico do Camboriú deu uma remotivada, o time pressionou, e o Joinville achando que poderia liquidar a partida a qualquer momento. Aí acontece um pênalti, que era para Marcelo Costa, o cobrador oficial, bater. Lima pegou a bola, botou na marca sem que o treinador contestasse, e perdeu. Deu o gás necessário para a virada do Camboriú, que acabou acontecendo. É inconcebível ver um time de Série B, com o investimento que tem, abusar da falta de comprometimento e fazer o que fez. Teve jogador que disse que era uma vergonha, o presidente estava P da vida, e o técnico não disse muita coisa na entrevista. Vai ter que rolar muita conversa antes da próxima partida. O Camboriú não tinha nada a ver com isso. Aproveitou os espaços, abusou das bolas cruzadas, e tinha um atacante chamado Clênio que aproveitou o que apareceu. Primeira vitória do Cambura e segunda derrota do JEC, a segunda de virada.

Mesmo sem ver o jogo, quero aqui deixar meu destaque pro Metropolitano. O time de Barbieri deu a prova que eu queria ver. Perdeu para o JEC vendendo muito caro a derrota, marcando bem e saindo rápido para o ataque. O time não é bobo. E hoje, em casa, venceu o Figueirense, mostrando que não será nuvem passageira no primeiro turno. O time de Blumenau abre frente na briga pela Série D e promete ser pedra no sapato pra todo mundo daqui pra frente. E pode ser líder isolado no domingo, dentro de casa, contra a Chapecoense.

E vamos ao jogo da rodada, em Xanxerê. Como a partida não passou nem no Premiere FC (leia post anterior a este explicando o que acontece), a vitória da Chapecoense por 1 a 0 foi marcada pela trave que caiu, "derrubada" por Fábio Ferreira, que salvou um gol feito e, enrolado na rede, acabou por derrubar a trave apenas com o seu peso. Pior de tudo foi a solução encontrada, vista pelo presidente da FCF, que estava presente. Permitiram que uma verdadeira gambiarra com uma trave menor fosse feita. Uma emenda com uma ponta de eixo foi usada para que o jogo acontecesse, sendo que o goleiro Bruno defendeu uma trave apoiada por outra e placas de publicidade. Por sorte a trave não caiu na cabeça de algum atleta, causando uma tragédia. Imagem essa que vai correr o Brasil que faltam adjetivos. Para completar, o juiz não viu uma cusparada de Zé Carlos no adversário (estou tentando não me estressar com alguns novos árbitros que apareceram) e o jogo terminou, com uma má atuação do Tigre e um fato especial, que não é a atuação da Chapecoense, será lembrado nesta noite.

É essa a rigorosa vistoria nos estádios? Ah tá.


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