Barbieri é o segundo a cair. E a campanha não era ruim

Divulgação CAM
Luiz Carlos Barbieri foi avisado por telefone que não era mais o técnico do Metropolitano. Há exatamente uma semana, o time era líder do campeonato, se preparava para enfrentar a Chapecoense e, com duas derrotas seguidas, o treinador acabou perdendo o cargo. Não exatamente pelos resultados, mas pelo clima com a diretoria que, segundo conta o pessoal de Blumenau, estava insustentável.

Penso que ele foi demitido pelas palavras. Ele cobrou pra quem quisesse ouvir a contratação de reforços. No gol, por exemplo, ninguém chegou para o lugar de Flávio, que foi para o Fortaleza. Também questionou a preparação física e disse que faltava melhor postura para os atletas. Traduzindo: atirou pra tudo que é lado.

Fiz uma pesquisa rápida com torcedores do Metrô que não concordaram com a demissão de Barbieri, que sete dias atrás era unanimidade e, mesmo o time tendo nove pontos na classificação e a "liderança" na briga pela vaga na Série D, não resistiu.

Acho que a diretoria do Metrô agiu por impulso e não pensou no que o treinador falou, no planejamento ou nas consequências da troca de técnico. Representantes do clube foram atrás de Mauro Ovelha, que balança no Ibirama. OK, Ovelha, como qualquer outro técnico poderá chegar. Mas ele vai fazer o mesmo que Barbieri: pedir reforços. E a diretoria verde vai ter que se mexer para qualificar o time, que mostra que depende demais de Rafael Costa e não tem um plano B.

Dessa vez, o problema não era técnico. Mas como diz aquela velha máxima do futebol, a corda arrebenta no lado mais fraco, o do treinador. A campanha não é ruim até o momento e, realmente, o time precisa de reforços (ainda que o mercado no momento esteja bem limitado). Boa sorte ao novo treinador, seja quem o clube trouxer. Mas é bom o pessoal que comanda o futebol do clube fazer uma profunda autoanálise.


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